Quem foi Immanuel Kant?
Immanuel Kant foi um filósofo e idealista alemão, nascido em 1724. Ele é considerado como um dos maiores vultos do pensamento moderno, tendo marcado a filosofia pela sua fundamentação filosófica da física de Newton. Escreveu também diversas obras sobre a moral.
Para Kant, o objecto da filosofia poderia ser sintetizado em apenas quatro questões:
- Que posso saber?
- Que devo fazer?
- Que me é permitido espera?
- O que é o Homem?
Biografia
Immanuel Kant nasceu no dia 22 de abril de 1724, em Königsberg (atual Kaliningrado), na altura pertencente ao Reino da Prússia. Sua família era modesta e composta por artesãos. Seus pais tiveram nove filhos, Immanuel foi o quarto da linhagem.
Porque sua família era luterana, ele teve educação austera em escola rígida. E graças a intervenção de um pastor, prosseguiu com os seus estudos. Conforme Kant crescia, ele se tornava cético em relação a religião.
De acordo com os registos da época, Kant não foi um aluno exemplar. Suas notas eram medianas e ele preferia o bilhar aos estudos. Antes de se dedicar a filosofia, foi professor de geografia no secundário por um longo período de tempo.
Somente em 1755 começou a lecionar Ciências Naturais, na Universidade de Königsberg. Apenas 15 anos mais tarde foi nomeado professor catedrático na mesma universidade. Kant nunca saiu da sua cidade natal e viajou poucas vezes para fora da Alemanha.
Entre os seus conhecimentos mais difundidos estão o idealismo transcendental, a filosofia da moral, os juízos analítico, sintético e estético e a metafísica e epistemologia.
Immanuel Kant faleceu a 12 de fevereiro de 1804, e está sepultado no cemitério do Calingrado, na Rússia.
Obras publicadas
- Pensamentos sobre o verdadeiro valor das forças vivas (1747)
- História geral da Natureza ou teoria do céu (1755)
- Monodologia Física (1756)
- Meditações sobre o Optimismo (1759)
- A Falsa Subtileza das Quatro Figuras Silogisticas (1762)
- Dissertação sobre a forma e os princípios do mundo sensível e inteligível (1770)
- Crítica da Razão Pura (1781)
- Prolegômenos para toda metafísica futura que se apresente como ciência (1783)
- Ideia de uma História Universal de um Ponto de Vista Cosmopolita (1784)
- Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785)
- Primeiros princípios metafísicos da ciência natural (1786)
- Crítica da Razão Prática (1788)
- Crítica do Julgamento (1790)
- A Religião dentro dos limites da mera razão (1793)
- A Paz Perpétua (1795)
- Doutrina do Direito (1796)
- A Metafísica da Moral (1797)
- Princípios metafísicos da doutrina do direito (1797)
- Antropologia do ponto de vista pragmático (1798)