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O tórax corresponde à zona do tronco situada entre o pescoço e o abdómen, dividindo-se em duas partes, a cavidade torácica e a parede torácica.
A cavidade torácica tem a forma de um cone cortado, com menor diâmetro na zona superior e maior diâmetro na zona inferior. Esta cavidade divide-se em três partes: um compartimento central (também designado de mediastino), onde se encontram as vísceras torácicas (à excepção dos pulmões) e dois compartimentos laterais, as cavidades pulmonares direita e esquerda.
A parede torácica corresponde ao conjunto da caixa torácica, músculos, pele, tecido subcutâneo e fáscia anterolateral. A caixa torácica diz respeito à parte óssea do tórax, formada pelas costelas e cartilagem costal, sendo suportada pelo esterno e vértebras torácicas. Dada a sua estrutura rígida, a caixa torácica apresenta importantes funções, nomeadamente a proteção dos órgãos vitais (do sistema respiratório e do sistema cardiovascular), a resistência à pressão interna gerada pelos movimentos inspiratórios e o suporte dos membros superiores. Apesar da sua estrutura rígida, a flexibilidade das costelas torna a caixa torácica bastante dinâmica, movimentando-se consoante as fases da respiração.
A parte óssea da zona torácica é constituída mais especificamente por 12 costelas e respetivas cartilagens costais, 12 vértebras e o esterno. As articulações do tórax ocorrem entre as costelas e as vértebras (costovertebrais), entre as costelas e as cartilagens costais (costocondrais) e entre o esterno e as cartilagens costais (esternocostais).
Os músculos do tórax, que se situam na região costal, são os elevadores das costelas, os intercostais, os subcostais e o transverso do tórax.
O suprimento arterial da parede torácica é feito através de ramos da aorta torácica, da artéria subclávia e da artéria axilar. A inervação é feita pelos 12 pares de nervos espinhais torácicos.
References:
Moore, K. L., Dalley, A. F., Agur, A. M. R. (2014), Clinically Oriented Anatomy (7th edition) Baltimore: Lippincott Williams& Wilkins (Chap. 1, pp 72-97)