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Tal como existe uma imensidão de definições para “música”, também há várias formas de subdividir este conceito. Os géneros musicais são acima de tudo formas de se agrupar os vários tipos de música segundo as suas características principais.
No entanto, estas divisões nem sempre são claras, dependendo muito dos critérios abordados e critérios de quem faz a divisão.
Apesar disso, uma das divisões mais frequentes costuma agrupar a música em 4 géneros principais:
Música Erudita – música considerada mais clássica, normalmente tida como mais profunda e elaborada. É um tipo de música mais restrito, que apesar de ter diferentes características correspondentes a diferentes correntes e períodos, tem sempre uma base que é comum, que resiste às diferentes tendências que vão surgindo e ao tempo.
Música Popular – normalmente associada a movimentos culturais, surgiu apenas após a industrialização e urbanização das sociedades. É um tipo de música que segue as tendências, alterando as suas características de forma a adaptar-se a novos registos e tendências que vão surgindo; dela fazem parte o rock, pop, reggae, hip-hop, metal e todos os outros estilos musicais que definem uma época em concreto.
Música Folclórica ou Tradicional – este tipo de música faz parte integrante de um determinado padrão cultural, sendo transmitida de geração em geração dentro do grupo social da qual é característica, fazendo parte das tradições desse mesmo grupo.
Música Religiosa – utilizada em rituais religiosos, tais como missas ou funerais, este tipo de música varia conforme a religião a que corresponde. Dentro das suas subdivisões, encontra-se a música sacra católica, da igreja católica, os coros gospel das igrejas evangélicas, o canto do muezin, do Islamismo, entre muitas outras.
Como já foi mencionado, cada um destes 4 principais géneros possui centenas de subdivisões. Géneros, subgéneros e estilos são usados numa tentativa de classificar cada música, mas como a música está em permanente alteração, estão constantemente a aparecer novas fusões, estilos influenciados por outros completamente diferentes, tornado assim este tipo de classificações cada vez mais complexo e abrangente.
Além do mais, estas divisões são sempre muito subjetivas, e por vezes considera-se que não respeitam a diversidade da música.
Apesar disso, estas divisões podem ser bastante úteis para o estudo e comercialização, e tentam sempre agrupar a música de acordo com as características que estas têm em comum.
Muitas vezes, é da união de várias características de diferentes géneros e subgéneros que surgem novos estilos e formas de fazer música. As diferenças entre géneros musicais perpetuam-se não só na própria forma de fazer música, como nas temáticas abordadas e até comportamentos e visuais dos intérpretes, revelando-se assim a importância da música nos estudos antropológicos e como veículos inegável na transmissão de cultura e formas de estar na sociedade.