Economia de processo

O conceito de economia do processo refere-se aos ganhos que se adquirem com o «saber-fazer», também conhecido por economia da especialização. O progresso económico pode ser entendido a partir de retornos crescentes oriundos da progressiva adoção de métodos indiretos e da divisão de tarefas ao longo da cadeia produtiva.

Conceito de economia de processo

O conceito de economia do processo refere-se aos ganhos que se adquirem com o «saber-fazer», também conhecido por economia da especialização. O progresso económico pode ser entendido a partir de retornos crescentes oriundos da progressiva adoção de métodos indiretos e da divisão de tarefas ao longo da cadeia produtiva.

Economia de processo e integração vertical

O termo escopo da empresa é empregado na teoria económica para refletir o limite entre as atividades que uma empresa executa internamente e as que ela obtém em transações de mercado, como, por exemplo, a integração vertical. O escopo competitivo pode ter um grande efeito sobre a vantagem competitiva, porque determina a configuração e a economia da cadeia de valor. Quatro dimensões do escopo afetam essa cadeia: escopo vertical, escopo do segmento, escopo geográfico e escopo da indústria.

O escopo vertical, que interessa mais de perto a este estudo, consiste em verificar até que ponto as atividades são executadas internamente em vez de serem repassadas para empresas independentes. O primeiro passo para essa nova análise competitiva consiste em definir cada atividade na cadeia de valor como um serviço que pode ser produzido internamente, ou por terceiros. Em seguida, a gerência deve levantar uma série de informações sobre cada atividade.

Um escopo amplo pode viabilizar que uma empresa explore os benefícios da execução interna de um maior número de atividades. Também pode possibilitar que a empresa explore inter-relações da cadeia de valor que atendem a diferentes segmentos. O compartilhamento e a integração, contudo, têm custos que podem anular seus benefícios.

Um escopo estreito na integração também pode melhorar a vantagem competitiva, por meio de atividades de compra da empresa que as empresas independentes executam de uma forma melhor ou mais económica. A vantagem competitiva de um escopo estreito está nas diferenças entre variedades de produtos, compradores ou regiões geográficas dentro de uma indústria em termos da cadeia de valor mais adequada para atendê-los, ou nas diferenças entre recursos e qualificações de empresas independentes que lhes possibilitem desempenhar as atividades de uma melhor forma.

A integração vertical é o processo de agregação de dois ou mais elos de uma cadeia de valor. Na produção de um determinado produto, a integração vertical ocorre quando uma empresa passa a controlar operações a montante ou a jusante.

A integração vertical pode ocorrer por via de uma fusão ou aquisição. O objetivo da integração vertical é estratégico e pode justificar-se por uma série de razões: sinergias, controlo das cadeias de distribuição ou proximidade ao mercado.

Benefícios da integração vertical

A integração é tanto mais proveitoso quanto menor for a diferença entre a escala ótima de eficiência da atividade internalizada e a escala de operação da empresa.

Os benefícios da integração vertical incluem:

  • Economias na produção e distribuição;
  • Economias de informação e coordenação;
  • Economias de estabilidade de relacionamento;
  • Expansão da base tecnológica;
  • Garantia de estabilidade da procura e/ou da oferta;
  • Aumento da capacidade de diferenciação;
  • Aumento das barreiras à entrada;
  • Proteção contra o declínio;
  • Entrada em negócios de elevada atratividade.

Custos e riscos da integração vertical

Os custos da integração vertical incluem:

Riscos associados à integração vertical

Os riscos da integração vertical incluem (entre outros):

  • Perpetuação de ineficiências;
  • Aumento do risco operacional;
  • Perda de acesso a tecnologias externas;
  • Redução da ligação do mercado;
  • Menor flexibilidade operacional.
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References:

Mota, António Gomes (2012). Finanças da Empresa – da teoria à prática. 5ª Ed. Lisboa: Edições Sílabo.

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