Conceito de Psicologia Positiva
A Psicologia Positiva surge em contraponto a uma Psicologia que sempre priorizou o estudo de temas relacionado com a infelicidade, sofrimento humano e doença mental, dando pouca importância às causas e consequências do funcionamento positivo e providenciando uma visão pouco adequado do funcionamento psicológico normal.
Os propulsores deste novo domínio da psicologia foram Martin Seligman e Mihaly Csikszentmihalyi, que o lançaram através do famoso artigo «Positive Psychology: an Introduction».
A Psicologia Positiva opera a um nível subjetivo e tem como enfoque as experiências subjetivas como o bem-estar, contentamento, satisfação, esperança, otimismo, a experiência ótima (flow) e felicidade. Constitui-se como o estudo dos processos e condições que contribuem para o florescimento ou funcionamento ótimo das pessoas, grupos e instituições, através de uma inversão paradigmática do foco da atenção na patologia para os potenciais humanos, permitindo uma compreensão mais global e completa do funcionamento humano. Estuda as forças e virtudes das pessoas, os seus potenciais, motivos e capacidades, de um ponto de vista normativo.
Temas como a esperança, sabedora, criatividade, coragem, espiritualidade, responsabilidade, perseverança que foram tendencialmente ignorados são agora centrais.
A Psicologia Positiva não assume que a outra psicologia é negativa; somente, pretende equilibrar a tendência que impera na psicologia clínica de focar os aspetos negativos do funcionamento humano, mostrando um outro lado da balança. Que as pessoas, mesmo em tempos conturbados, têm forças para os superar, e continuam empenhadas na superação pessoal e em ter experiências positivas.