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O Castelo de Porto de Mós situa-se na freguesia de Porto de Mós – São João Baptista e São Pedro, na vila de Porto de Mós, no distrito de Leiria.
Esta obra arquitetónica de características únicas, foi erguida sobre um outeiro, em posição dominante sobre a povoação. Também é referido como Castelo de D. Fuas Roupinho, associado a D. Fuas Roupinho, imortalizado na obra de Luís de Camões. O castelo foi erguido sob os escombros de um posto de vigia romano e ao longo dos anos acumulou várias influências.
A visita ao castelo tem o custo de 1,57 euros, existindo descontos para grupos, jovens e adultos com mais de 65 anos.
História do Castelo de Porto de Mós
Inicialmente esta terá sido uma fortaleza de índole árabe. Quando as forças de D. Afonso Henriques avançaram até à linha do Tejo, Porto de Mós transformou-se num ponto estratégico na defesa de Leiria e Coimbra. Tendo sido conquistada em 1148, o seu alcaide foi D. Fuas Roupinho. Mais tarde os mouros reconquistaram o castelo, mas D. Fuas retomou-o em seguida. Nos séculos seguintes a população prosperou e as suas defesas receberam obras de melhoria.
A estrutura do castelo sofreu danos severos com o terramoto de 1755. A 23 de junho de 1910 foi classificado como Monumento Nacional.
Características do monumento
O castelo de Porto de Mós tem uma planta pentagonal irregular em estilo gótico e renascentista. Os panos de muralha são reforçados por cinco torres nos ângulos. As torres do lado sul são encimadas por coruchéus piramidais verdes e as três restantes estão danificadas. Os parapeitos das torres e cortinas são reforçados por mísulas, em tempos rematadas por ameias.
A fachada sul combina elementos arquitetónicos do gótico quatrocentista. É flanqueada por duas torres com janelas que, entre ambas, têm uma varanda dupla com abóbadas de aresta.
Há vários elementos que enriquecem a área e as dependências palacianas anexas. No piso térreo rasga-se um amplo portal. No interior das muralhas é possível observar um átrio arruinado que era formado por um pórtico com colunas e pilastras renascentistas, onde ao centro se localizam os muros facetados da cisterna. As portas e janelas retangulares e ogivais e outros elementos revelam a coexistência de estilos.