Museu de Olaria

Apresentação do Museu de Olaria: localização geográfica, história e acervo museológico deste espaço situado em Barcelos

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O Museu de Olaria localiza-se em Barcelos, na antiga Casa dos Mendanhas. É um espaço museológico dedicado à arte de olaria que reúne um valioso espólio composto por peças provenientes de todo o território português e países lusófonos. 

O museu tem como principal orientação estudar, documentar, conservar e divulgar as suas coleções de olaria. Além disso, visa apoiar e colaborar na salvaguarda, estudo e divulgação do património olárico nacional que pertença a particulares ou a outras instituições. 

O museu pode ser visitado gratuitamente e é ainda possível fazer visitas guiadas em grupo

História do Museu de Olaria

O primeiro passo para a criação deste museu deu-se em 1949, quando a Câmara Municipal de Barcelos construiu uma sala subterrânea com o objetivo de albergar a “Olaria Barcelense”. Esta sala localizava-se no terreiro do Paço dos Condes de Barcelos, nas proximidades da Igreja Matriz.  

Cerca de 15 anos depois, a 4 de maio de 1963, foi criado o Museu Regional de Cerâmica Popular. Na base da coleção estava uma doação feita em 1952 pelo etnógrafo Joaquim Sellès Paes de Villas Boas. 

Com o alargamento da coleção à olaria nacional, o espaço museológico passou a Museu da Olaria, instalado na Casa dos Mendanhas, um edifício devoluto adquirido pela Câmara Municipal. A 29 de julho de 1995 abriu ao público. Desde 2000 que integra a Rede Portuguesa de Museus. 

Museu de Olaria_Barcelos

Espólio museológico

O acervo museológico está distribuído numa área de mais de 2200 m2 e inclui cerca de 9000 peças. Estas peças têm origem maioritariamente no concelho de Barcelos, mas também de países lusófonos, como Brasil, Angola e Timor. Há ainda algumas peças de países como Espanha, Chile e Argélia. 

O espólio do Museu de Olaria é essencialmente etnográfico e representativo da atividade de produção de olaria. Além disso, o museu tem também peças de faiança, azulejos, cerâmica arqueológica e instrumentos de trabalho. Em termos cronológicos a maioria das peças do museu foi executada e utilizada no final do século XIX e durante o século XX. 

A coleção portuguesa divide-se em louça preta, louça vermelha fosca, louça vermelha vidrada e figurado. Esta coleção está ainda organizada por zonas geográficas, centros produtores e tipologias de formas. 

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