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No contexto artístico, por género entende-se o estilo principal, que aglomera um leque de determinadas características semelhantes, e que permite agrupar e distinguir diferentes produções artísticas que partilham uma base comum.
Seja na música, literatura, pintura, cinema, escultura, ou qualquer outra forma de arte, a divisão por género diz respeito tanto à forma artística em si, isto é as suas características exteriores, visíveis e palpáveis, como às temáticas abordadas; torna-se assim clara a complexidade desta divisão categórica de estilos dentro de uma determinada forma de arte, que apesar de tudo são essenciais para o estudo e compreensão do modo como a arte se desenvolve ao longo dos tempos. Deste modo, os géneros artísticos são conceitos muito latos e abrangentes, que permitem dividir as produções artísticas consoante a base formal e temática que partilham. Contudo, e devido ao facto do conceito de género ser muito vasto, foram criadas ainda divisões dentro de cada género, definidas como subgénero; um subgénero mais não é do que um género em si mesmo, mas que se encaixa dentro de outro, com a única diferença que é mais particular e pormenorizados nas distinções que permite. Por exemplo, um filme pode ser do género histórico, ou seja, narra eventos ocorridos durante um período do passado em particular; dentro dos filmes históricos, existem diversos subgéneros: poderá ser um filme sobre a Idade Média, ou a Segunda Guerra Mundial, entre muitos outros.
É importante ainda salientar o facto de que os géneros são construções sociais, e por isso mesmo são mutáveis e ilimitados, podendo ser construídos e desconstruídos, e sendo sempre adaptáveis às diversas correntes artísticas, já que nenhuma forma de arte tem de se cingir a um género específico, e são antes os diversos géneros definidos que se vão adaptando e alterando com a criação de novas produções artísticas.