Fazendo parte da região do Baixo Alentejo e do distrito de Beja, Ourique é uma das vilas portuguesas mais pequenas a nível populacional com apenas 5389 habitantes divididos pelas suas 4 freguesias, tendo outrora e até o ano de 1960 o triplo de habitantes que tem hoje.
Fazendo fronteira com o concelho de Santiago do Cacém e Aljustrel a norte, por Silves (Algarve) a sul, Odemira a oeste e Castro Verde e Almodôvar a este, sendo-lhe atribuída a carta de foral em 1290 pelo Rei Dom Dinis e mais tarde novamente dado por Dom Manuel I no ano de 1510.
As suas quatro freguesias são as seguintes: Ourique, Santana da Serra, União das freguesias de Gravão e Santa Luzia e União de freguesias de Panoias e Conceição.
Relativamente à fundação desta localidade a mesma remete-nos para o ano de 711 (o ano em que os muçulmanos entraram na Península Ibérica), no entanto foram encontrados vestígios de civilizações anteriores (desde o paleolítico, passando pelos celtas e romanos).
No que consiste à toponímia do nome Ourique existem duas versões. A primeira leva-nos à palavra “Ouro”, visto terem existido minas de ouro aqui perto. A segunda versão leva-nos até à palavra árabe “Orik”, cujo significado em tudo tem a ver com a região, ou seja, “Orik” significa, em árabe, desgraça e infortúnio, que foi o que aconteceu nestes campos aos muçulmanos – Batalha de Ourique, em que Afonso Henriques vence os muçulmanos.
Esta região foi desde cedo bastante importante a nível de estratégia militar e comercial, visto a sua ligação com o Vale do Sado e a Serra Algarvia.
Relativamente ao brasão da vila, remete-nos para um fundo vermelho (representando o sangue derramado neste campos na Batalha de Ourique) e um guerreiro (representando D. Afonso Henriques).
A nível de clima, Ourique, apresenta um clima tipicamente mediterrânico com um Inverno frio e Verão bastante quente e seco, rondando as suas temperaturas uma média de 40 graus celsius.
Este é mais um dos concelhos alentejanos em que o sector que predomina é a agricultura e a pecuária, sendo mesmo considerado a Capital do Porco Alentejano.
A nível turístico destaque para o seu Castelo, as ruínas de Castro da Cola, e o seu património natural e paisagístico (de um lado a planície a perder de vista, e do outro a serra algarvia).
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