Palácio Nacional de Queluz

Apresentação do Palácio Nacional de Queluz, um monumento datado do século XVIII

O Palácio Nacional de Queluz é um palácio cuja função inicial era para servir como Palácio Real e que teve como data de início de construção o ano de 1747. Atualmente é propriedade do Estado Português e é considerado como Monumento Nacional desde o ano de 1910.

Palácio Nacional de Queluz

O Palácio Nacional de Queluz é um monumento nacional em forma de palácio que se localiza em Queluz, uma vila portuguesa que por sua vez pertence ao concelho e cidade de Sintra, no distrito de Lisboa, a capital de Portugal. O Palácio Nacional de Queluz é um monumento datado do século XVIII cuja sua construção teve início durante o ano de 1747. A função inicial do palácio e para o qual ele foi construído era para servir como Palácio Real na altura. O arquiteto responsável pelo projeto da obra nacional foi Mateus Vicente de Oliveira, um arquiteto português que foi um dos principais responsáveis pela arquitetura e acompanhamento dos edifícios monumentais que se construíram em Portugal durante o século XVIII. Este arquiteto foi também requisitado pelo Marquês de Pombal para a reconstrução da cidade de Lisboa após o terramoto de 1755 que aconteceu no dia primeiro de novembro desse ano. O Palácio Nacional de Queluz é um dos últimos grandes edifícios em estilo rococó erguidos no continente europeu e foi construído para ser Palácio Real para ser ocupado na época do Verão por D. Pedro de Bragança que mais tarde viria a ser marido e rei consorte da sua sobrinha, a Rainha D. Maria I de Portugal. A rainha refugiou-se no palácio enquanto estava num estado psicológico de quase loucura, que veio a piorar após a morte do seu marido, D. Pedro de Bragança, que veio a falecer no ano de 1786. Em 1974 um incêndio atingiu o Palácio da Ajuda e nesse mesmo ano o Palácio Nacional de Queluz tornou-se a residência oficial do príncipe regente português, o futuro D. João VI e da sua família. Assim aconteceu até ao ano de 1807, quando a família real saiu do país para se refugiar no Brasil, devido às invasões francesas em Portugal.

O Palácio Nacional de Queluz é também denominado por «Versalhes português» apesar de ser muito menor em termos de dimensões do edifício e dos jardins. No ano de 1908 o Palácio Nacional de Queluz tornou-se propriedade do Estado Português e em 1934 sofreu um grande incêndio que destruir o seu interior. O palácio foi restaurado de forma extensiva e nos dias de hoje está aberto ao público como um ponto turístico da zona da capital de Portugal. O palácio tem nos dias de hoje, numa das suas alas, um pavilhão de nomes Pavilhão de Dona Maria construído entre os anos de 1785 e de 1792 pelo arquiteto Manuel Caetano de Sousa, que é nos dias de hoje um quarto de hóspedes exclusivo para chefes de Estado estrangeiros que estejam de visita a Portugal.

História e arquitetura do Palácio Nacional de Queluz

A construção do Palácio Nacional de Queluz deve-se ao Rei D. Pedro III e lá trabalharam os arquitetos portugueses Mateus Vicente de Oliveira e Manuel Caetano de Sousa além do arquiteto escultor de origem francesa João Batista Robillon. O edifício foi inaugurado em dezembro do ano de 1778 aquando o primeiro aniversário da coroação da rainha. Da construção do palácio destaca-se o seu natural valor arquitetónico e patrimonial, a beleza dos jardins e a larga extensão de mata que o cerca. Salienta-se o estilo barroco, o estilo rococó e o estilo neoclássico. A planta do edifício apresenta-se complexa e genericamente em forma de L enquadrando os jardins por meio de várias salas. No exterior é visível a articulação das várias fachadas que enquadram o Jardim de Neptuno ou o Jardim Grande. Destaca-se ainda a Quinta de Queluz que anteriormente pertenceu ao marquês de Castelo Rodrigo passou para a posse real no ano de 1654. No jardim chegou a existir uma praça de touros pequena que viria a desaparecer e os jardins eram ainda servidos por aquedutos e por fontes. Em 2001, já depois da reconstrução na altura do incêndio, o Palácio Nacional de Queluz reabriu ao público a Sala de Música com um recital de Christiano Holtz, no restaurado Pianoforte Muzio Clementi que pertence à coleção de instrumentos musicais do palácio.

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