Museu Nacional de Machado de Castro

Apresentação do Museu Nacional de Machado de Castro que se localiza na cidade de Coimbra

O Museu Nacional de Machado de Castro é um dos museus mais importantes na área das Belas-Artes de Portugal, foi inaugurado em 1913 e tem o nome de Machado de Castro como homenagem ao escultor conimbricense com esse nome.

Museu Nacional Machado de Castro

O Museu Nacional de Machado de Castro é um museu de arte que foi inaugurado no ano de 1913 na cidade de Coimbra, em Portugal e que é considerado, nos dias de hoje, como sendo um dos mais importantes museus de Belas-Artes de Portugal. O espólio do Museu Nacional de Machado de Castro inclui núcleos importantes de escultura, de pintura e de artes decorativas e o espaço é ocupado nas antigas instalações do Paço Episcopal de Coimbra através de um novo e remodelado edifício que foi inaugurado no ano de 2012. O museu localiza-se no Largo Dr. José Rodrigues na freguesia da Sé Nova, na cidade de Coimbra e tem o nome de Museu Nacional de Machado de Castro em forma de homenagem ao escultor originário da cidade de Coimbra, com o mesmo nome.

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Origem e história do Museu Nacional de Machado de Castro

Foi no ano de 1911 que foi decretada a criação do Museu Nacional de Machado de Castro e a abertura ao público aconteceu no dia onze do mês de outubro do ano de 1913 e teve como primeiro diretor António Augusto Gonçalves. Os primeiros objetivos e funções do museu eram diferentes das finalidades atuais, destinava-se a oferecer ao estudo público coleções e exemplares da evolução da história do trabalho nacional e também continha uma secção de artefactos modernos destinados à educação e ao gosto público e à aprendizagem das classes operárias. O segundo diretor do museu, de nome Virgílio Correia, acolheu o conceito de museu regional e assumiu o pendor artístico do museu, sem deixar de lado as restantes valências, já referidas acima. No ano de 1935 uma comissão foi nomeada para estudar e elaborar um plano de intervenção no edifício que se estendeu até ao terceiro diretor do Museu Nacional de Machado de Castro, Luís Reis Santos, que continuou com a ideia e desejo de valorizar as coleções de arte do museu. Em 1965 o Estado Português incluiu o Museu Nacional de Machado de Castro na lista de Museus Nacionais reconhecendo a sua qualidade e valor e sem deixar de lado as características que o valorizam e que fazem dele um caso raro, o facto de ser um museu de arte sacra com proveniência a nível regional e por ter um acervo museológico e um edifício histórico.

Museu Nacional Machado de Castro 2

Constituição do Museu Nacional de Machado de Castro

A renovação do museu aconteceu no ano de 2006 quando o edifício encerrou para uma ampla renovação que incluiu a construção de um novo edifício que veio a reabrir em 2012. Da estrutura atual do Museu Nacional de Machado de Castro fazem parte três unidades que estão interligadas:

  • O Criptopórtico Romano – que é datado do século I, foi construído pela administração romana para suporte do fórum que passou a constituir a sede da vida política, administrativa e religiosa de Emínio, a Coimbra romana. Contém uma vasta rede de galerias e espaços comunicantes. Hoje em dia faz parte da visita do museu e é uma das partes mais importantes do espaço.

 

  • Antigo Paço Episcopal – as primeiras edificações remontam aos séculos XI ou XII e sofreu várias alterações e adaptações ao longo dos séculos. Encontra-se classificado como Monumento Nacional desde o ano de 1910. Hoje em dia está amplamente renovado e articulado com os nossos espaços, o edifício do Antigo Paço Episcopal acolhe uma parte significativa do acervo do Museu Nacional de Machado de Castro, salas multimédia e salas de exposições com carácter temporário além de uma loja e livraria do museu.

 

  • Edifício Novo – o novo edifício foi projetado por Gonçalo Byrne e é um espaço amplo que se articula com o Criptopórtico Romano e com os espaços do Antigo Paço Episcopal. É no edifício novo que se encontra a maior parte da coleção do museu nas áreas da escultura, da pintura, da ourivesaria etc. e esta zona ainda inclui a zona de entrada do museu, uma cafetaria e restaurante com uma esplanada exterior com vista para a cidade de Coimbra. Dada a qualidade a nível arquitetónico destas renovações, foi atribuído ao museu o prémio Piranesi/Prix de Rome no ano de 2014.

 

O museu totaliza milhares de peças de arqueologia, de escultura, de ourivesaria, de joalharia, de pintura, de desenho, de cerâmica, de têxteis, de mobiliário, entre outras, que fazem parte do acervo do museu e que são na sua maioria originárias de Coimbra e da região, dos conventos, mosteiros e igrejas extintos e também dos colégios universitários e bispados, bem como algumas doações pontuais que são feitas ao museu.

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