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O Castelo de Albufeira localiza-se na cidade, freguesia e concelho de Albufeira, no distrito de Faro, em Portugal.
História do castelo de Albufeira
Acredita-se que esta zona do litoral é ocupada desde a pré-história por povos que se dedicavam à coleta e à pesca, apesar de não existirem informações seguras sobre estes dados. O porto da região teria potenciado a formação de uma povoação com alguma importância que. No período da invasão romana esta população chamava-se Baltum. A par da pesca, desenvolvia a agricultura e o comércio.
Durante a invasão muçulmana da Península Ibérica, no século VIII, a povoação foi fortificada. Estes dados são comprovados pelo seu topónimo árabe al-Buhera, que significa “Castelo do Mar” ou “Castelo de Lagoa”.
À data, Albufeira era um povoado amuralhado dominado por um castelo no topo da escarpa rochosa que corresponde ao atual centro histórico.
Após a conquista de Faro durante a Reconquista Cristã, a povoação foi conquistada em 1250 pelas forças armadas de D. Afonso III. Assim, o castelo e os seus domínios foram doados aos cavaleiros da Ordem de Avis. Após esta doação, o castelo sofreu alterações de acordo com o estilo gótico e ficou concluído em final de 1250. A povoação foi-se desenvolvendo ao longo dos séculos e recebeu o foral a 20 de agosto de 1504 por D. Manuel I.
O terramoto de 1755 provocou graves danos no castelo, que foram agravados em 1833 pelas tropas do “Remexido”. Como consequência da destruição, perdeu todas as suas funções militares. No final do século XIX procedeu-se à demolição dos muros medievais e atualmente são escassos os vestígios.
Características do castelo
O castelo medieval de Albufeira tinha planta quadrangular, com uma torre em cada vértice. O perímetro fortificado corresponderia à alcáçova muçulmana. A povoação era acessível por três portas:
- Porta da Praça ou Porta do Ocidente – era a porta principal;
- Porta do Mar ou Porta da Praia – localizava-se a norte, onde subsiste ainda um troço do amuralhamento;
- Porta de Sant’Ana – dava acesso à Capela de Sant’Ana (que desapareceu com o terramoto de 1755)
A Torre do Relógio está atualmente integrada na edificação da Santa Casa da Misericórdia. Na altura, era uma das torres muçulmanas que defendiam a Porta da Praça.