Filha dos reis da Etiópia, Cefeu e Cassiopeia, Andrómeda é uma figura mitológica grega.
Esta princesa, dizendo-se ser mais bela do que as nereidas, provocou a fúria destas virgens de cabelos dourados, que exigiram a seu pai, Poseidon, que a castigasse. Assim, este enviou um monstro marinho para atacar a Etiópia e Cefeu, preocupado com o país e após ter consultado o oráculo de Amón, percebeu que o melhor a fazer seria entregar a sua filha à criatura monstruosa. Ordenou, então, que a atassem a um rochedo, ficando esta exposta à ira do monstro marinho.
Perseu, que entretanto regressava do país das Górgonas, montado no seu cavalo Pégaso, viu a princesa e logo se enamorou dela. Pediu a sua mão a Cefeu, que lha concedeu com a condição de ele lutar com o monstro e matá-lo, o que acabou, efetivamente, por acontecer.
O casal partiu, primeiro, para Argos e, depois, para Tirinte, onde se casaram e tiveram filhos.
Esta lenda viria a inspirar Eurípides na sua tragédia perdida Andrómeda, Aristóteles, que a parodiou e, no século XVII, Corneille, também na sua tragédia homónima.