Vagão (s.m.) – veículo ferroviário para transporte quer de mercadorias quer de animais, puxado por uma locomotiva. São exemplos de vagões: vagão com cavalete (inclinado para transporte de vidros, chapas, entre outros); vagão de bolsa fixa (acondicionamento das rodas de semirreboques ou transporte de caixas móveis); vagão de tarar básculas (utilizado para calibração de básculas); vagão frigorífico (isotérmico; detém dispositivo para produção de frio); vagão refrigerante (isotérmico; detém dispositivo para produção de frio, mas ao contrário do vagão frigorífico, o equipamento não é mecânico) e vagão-plataforma rebaixado (utilizado no transporte de veículos rodoviários e Unidades Técnicas Intermodais).
O transporte ferroviário deu os seus primeiros passos nas minas de carvão, ganhando depois grandes proporções, passando de um transporte lento e limitado, para o transporte de passageiros e de outro género de mercadorias.
Para que seja efetuado o transporte de mercadorias entre países estão fixados preços, designados por tarifa. Estes preços variam, depois, consoante a mercadoria transportada e ainda, o peso e o percurso a efetuar. Ao ser realizado este transporte, é necessário que seja acompanhado de um documento chamado de “Declaração de Expedição de Tráfego Internacional”. No entanto, quando as mercadorias são comunitárias apenas é necessária a respetiva fatura. Refira-se, ainda, que o transporte de mercadorias perigosas é regulado pelo documento “Regulamento Nacional do Transporte de Mercadorias Perigosas por Caminho de Ferro”.
Os principais terminais ferroviários em Portugal são: o Terminal da Bobadela e o Terminal de Leixões.
Mencione-se, ainda, que o serviço de transporte de mercadorias pode dividir-se em: combinado, multi-cliente materiais de construção e outros tráfegos especializados.