Biografia de Magno I da Noruega:
Magno I, o Bom era filho de Olavo II (Santo Olavo) da Noruega com Alfhild, nasceu em 1024, em dia que a historiografia ainda não conseguiu descodificar. Ascendeu ao trono norueguês em 1035, e ao dinamarquês em 1042, reinando em ambos até a sua morte a 25 de Outubro de 1047.
Pouco se sabe sobre a sua infância. Após a deposição do pai Olavo II, por parte de Canuto, o Grande em 1028 foi, forçado a abandonar a Noruega, refugiando-se no Principado de Kiev, no leste Europeu. Em 1035 uma coligação de nobres noruegueses, cansados de serem regidos pela lei dinamarquesa, apoiados pela Suécia, revoltou-se e colocaram, novamente um soberano norueguês no trono, Magno I.
Em 1040, Magno I inicia uma campanha para a reunificação da Noruega com a Dinamarca, governado por Hardacanuto, desta vez sobre a coroa norueguesa. Os nobres, de ambos os estados escandinavos, estavam cansados dos constantes conflitos entre si, que consequentemente fragilizavam, a sua posição em Inglaterra. É assinado um acordo de paz entre os soberanos, mediante a vontade de ambos em unificar as duas coroas, foi estabelecido que, o primeiro que morresse, o seu reino era herdado pelo outro.
Hardacanuto morre em 1042 na Inglaterra, Magno I segundo o acordo tornou-se governante da Dinamarca. Sueno Estridsen, sobrinho de Canuto, o Grande, também tinha reivindicações ao trono dinamarquês, iniciou-se um conflito para o controlo do reino. Após algumas vitórias decisivas de Magno I, é assinado um acordo, que torna Sueno Vice-Rei da Dinamarca.
No entretanto surgiram problemas na Noruega, com as reivindicações de Haroldo. Magno I viu-se na obrigação, mediante o desgaste militar dos conflitos na Dinamarca, a ceder parte dos territórios noruegueses a Haroldo.
Na consequência de uma queda de cavalo, morre em 1047, atribuindo o trono norueguês a Haroldo, e o dinamarquês a Sueno, nos seus últimos momentos.
References:
BALARD; Michel; GENET, Jean-Philippe; ROUCHE, Michel – A Idade Média no Ocidente: dos Bárbaros ao Renascimento, Lisboa, D.Quixote, 1994