Guerras da Religião em França

Breve olhar sobre as guerras religiosas que assolaram a França por mais de trinta anos

As Guerras da Religião em França estalaram na segunda metade do século XVI como consequência direta da Reforma, pois houve uma rápida difusão das várias ideias revolucionárias deste movimento no país.

Estas guerras civis, que foram desencadeadas em 1562 pela matança dos protestantes em Wassy por parte dos soldados de François de Guise, perfizeram um total de 8, ensanguentando a França por mais de trinta anos, ou seja, de 1562 a 1598.

Dos acontecimentos que as assinalaram, os destaques vão para a carnificina da noite de S. Bartolomeu, durante a qual morreram inúmeros calvinistas, e os assassínios do duque de Guise, que dirigia os católicos, e de Henrique III.

Foi Henrique IV quem, abjurando o calvinismo e convertido ao catolicismo em 1593, pôs termo a estes confrontos terrivelmente sangrentos mediante o tratado de paz de Vervins e o Édito de Nantes, ambos assinados em 1598.

No entanto, mesmo após estes tratados, estas guerras ainda se estenderam ao longo dos dois séculos seguintes, como foi o caso da batalha de La Rochelle, embora tivessem sido mais esporádicas. Só conheceram definitivamente o seu término com o Édito de Tolerância, em 1787.

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