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Sólon (640 – 558 a.C.) foi um estadista, legislador e poeta ateniense da Grécia Antiga, mais especificamente do século VII a.C., que teve um papel fundamental na fundação da democracia.
Descendente de uma família nobre, Sólon governou como arconte de 594 a 593, atendendo por igual tanto os interesses dos nobres, como os do povo, legislando sempre em conformidade com os seus ideais democráticos. As suas leis, de facto, apresentam uma dimensão bastante humana.
Neste sentido, além de ter adotado um corpo legislativo universal, apropriado para todos, proporcionou a harmonização das diferentes classes, aboliu a escravatura e instaurou uma divisão social de acordo com a riqueza e não com a descendência. Ainda incitou os atenienses ao conhecimento de além-mar, melhorou a economia ao implementar medidas que proibiam a exportação de produtos naturais como os cereais, os quais, na verdade, faziam falta ao povo grego, fomentou a indústria e o comércio e procedeu à reforma da moeda e dos pesos e medidas.
As leis de Sólon foram gravadas em vários prismas rotativos, denominados axones, para, assim, poderem ser lidas de todos os lados.