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Caio Júlio César (100 a.C. – 44 a.C.) foi uma das figuras principais da História Universal. Não só foi o primeiro homem político de Roma, mas também foi um excelente militar e um brilhante orador e literato. Deixou-nos preciosos documentos históricos como, por exemplo, «Bellum Gallicum» ou «Bellum Civile».
Com uma personalidade versátil e complexa, Júlio César proclamou-se publicamente de origem real, por via materna, e divina, por via paterna.
Ainda jovem, dedicou-se com todo o empenho à vida militar, antes de assumir posições na magistratura. Em 69 a.C. foi, então, eleito questor, depois pretor, governador e, por fim, em 59 a.C., cônsul. Neste contexto, dada a sua inegável ascensão política, fundou com Crasso e Pompeu o primeiro triunvirato.
No que diz respeito ao plano militar, por esta altura, César conquistava toda a Gália.
Entretanto, e já após a morte de Crasso, em 53 a.C., Júlio César incompatibilizara-se com Pompeu e ambos entraram numa guerra civil que duraria aproximadamente quatro anos. César, com o seu exército, perseguiu-o até ao Egipto, país onde Pompeu acabaria por ser assassinado. Vitorioso, decidiu reforçar o domínio romano no Egipto através de uma aliança com Cleópatra.
Quando regressou a Roma, foi aclamado e eleito ditador por um período de dez anos, tendo implementado e desenvolvido um vasto leque de reformas sociais.
Dado que não teve filhos, nomeou o seu sobrinho Octávio como seu sucessor.
No entanto, a ambição de instaurar a monarquia em Roma, assim como o desejo de ampliar o território e poderio romanos não foram compartilhados por todos com igual fervor. Neste sentido, César fornecia aos seus inimigos, que eram liderados por Cássio e por Bruto, o pretexto para organizarem um conjura, a qual terminaria, no ano 44 a.C., com o seu assassinato no Senado.