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Os druidas eram a casta dirigente entre os Celtas, que tinham a seu cargo a educação, a filosofia, a medicina e a administração das cerimónias religiosas. Neste sentido, exerciam uma significativa influência político-social.
Reuniam-se em florestas e bosques povoados de carvalhos, os quais funcionavam como verdadeiros santuários.
Nas suas escolas, onde a instrução podia durar até vinte anos, apenas um reduzido número dos candidatos era nomeado druida. Aprendiam filosofia natural, astrologia, e dedicavam-se ao culto dos deuses. A sua principal doutrina baseava-se na ideia de que a alma é imortal e, após a morte, reencarna numa outra pessoa.
O prestígio dos druidas por entre os autores antigos, ou outras personalidades marcantes da História, era reconhecido. Foi, na verdade, Júlio César quem documentou algumas das suas práticas pedagógicas e judiciais, assim como alguns dos seus rituais e assembleias, quando estes instalaram na Gália.
No entanto, sob as leis coercivas do imperador Tibério, os druidas foram desaparecendo da Gália. Já na Irlanda, sobreviveram até ao século V, tendo resistido ao evento cristão.