A Pedra de Roseta diz respeito a um fragmento de estela de basalto negro descoberto em 1799 por um oficial da expedição de Napoleão Bonaparte ao Egipto. O achado teve lugar em Roseta (Rachid, em árabe) que é uma cidade situada a cerca de 70 quilómetros de Alexandria.
Esta pedra, que pesa aproximadamente uma tonelada, mede 118 centímetros, tem 77 centímetros de largura e 30 de espessura, encontra-se coberta de inscrições datadas de 196 a. C.. Apresenta o mesmo texto, ou seja, um decreto de índole burocrática promulgado em nome do faraó Ptolomeu V, escrito em caracteres hieroglíficos, demóticos e gregos, facto que permitiu a Jean-François Champollion decifrar, em 1831, o mistério milenar dos hieróglifos egípcios e compreender melhor a história do Antigo Egipto.
Hoje em dia, a Pedra de Roseta, que mudou a história da Arqueologia, pode ser apreciada no Museu Britânico, em Londres. Existe, também, a possibilidade de explorar este artefacto em 3D, acedendo ao site do museu.