Seleção Portuguesa de Futebol 2004

O ano de 2004 foi o ano em que Portugal acolheu o Europeu de Futebol. Por isso haviam grandes expectativas para o certame. Além disso, nesse ano o Futebol Clube do Porto foi a equipa vencedora do UEFA Champions League, e foram usados a base do clube no Mundial.

O Treinador da equipa era Luis Felipe Scolari

Número Nome Idade Equipa Jogos Golos Minutos
1 Ricardo Pereira 28 Sporting CP  6 0 570
2 Paulo Ferreira 25 FC Porto  2 0 137
3 Rui Jorge 31 Sporting CP  1 0 90
4 Jorge Andrade 26 Deportivo 6 0 570
5 Fernando Couto 34 Lázio SS  3 0 98
6 Costinha 29 FC Porto  6 0 459
7 Luís Figo 31 Real Madrid CF  6 0 501
8 Petit 27 SL Benfica  2 0 35
9 Pedro Pauleta 31 Paris SG  5 0 341
10 Rui Costa 32 AC Milan 4 2 143
11 Simão Sabrosa 24 SL Benfica  3 0 165
12 Quim 28 SC Braga 0 0 0
13 Miguel 24 SL Benfica  5 0 392
14 Nuno Valente 29 FC Porto  5 0 480
15 Beto 28 Sporting CP  0 0 0
16 Ricardo Carvalho 26 FC Porto  5 0 480
17 Cristiano Ronaldo 19 Man Utd  6 2 419
18 Maniche 26 FC Porto  6 2 567
19 Tiago 23 SL Benfica  0 0 0
20 Deco 26 FC Porto  6 0 525
21 Nuno Gomes 27 SL Benfica  6 1 253
22 Moreira 22 SL Benfica  0 0 0
23 Hélder Postiga 21 Tottenham   1 1 45
Treinador Luís Felipe Scolari (Brasil)
Treinador Adjunto Murtosa (Brasil)
Preparador Físico Darlan Schneider (Brasil)
Treinador de Guarda Redes Fernando Brassard (Portugal)

O primeiro jogo da Seleção Nacional, no novo Estádio do Dragão, era a inaguração do Europeu 2004 colocando Portugal contra a Grécia. Parecia ser um jogo fácil, e Portugal entrou com a equipa de gala para vencer e com os jogadores consagrados. Contudo, o jogo não correu bem à Seleção e a estreia acabou por ser amarga com um golo logo aos sete minutos por Karagounis. A equipa parecia apática, e nem as alterações ao intervalo fizeram bem. Logo após o intervalo um penalti cometido por Cristiano Ronaldo, e convertido por Angelo Basinas transformou o jogo num pesadelo. Foi já no final da partida que Cristiano Ronaldo de cabeça conseguiu reduzir. A equipa passou a ser muito criticado e levou a uma revolução de Scolari para o segundo jogo frente à Rússia.

As alterações produziram efeito e a espinha dorsal do FC Porto, recém campeão europeu, passou a jogar. Entraram, além do prodigio Cristiano Ronaldo, Nuno Valente, Miguel, Ricardo Carvalho, Deco, que se juntaram aos restantes jogadores e tiveram uma sólida vitória por 2-0. Os golos foram apontados por Maniche aos 7 minutos e aos 89 pelo entrado Rui Costa. O terceiro jogo, era aquilo que Scolari começou a apelidar de mata-mata. O jogo com a forte Espanha foi um recital de Cristiano Ronaldo e Luís Figo, e levou a uma vitória magra, com o golo decisivo a ser apontado por Nuno Gomes, pouco depos do intervalo com um remate do meio da rua. Depois, nas próximas fases Portugal apanhou equipas muito dificeís, mas haveria por ganhar nos penaltis à Inglaterra, depois de um empate épico. O empate a 2-2 levou o jogo a penaltis, onde Ricardo, sem luvas acabaria por defender o remate de Darius Vassel, e depois ele próprio iria marcar o golo. Destaque também para o remate de Hélder Postiga a Panenka.

A equipa das meias finais era a Holanda, seleção bastante forte e também favorita à vitória. Numa autêntica batalha campal Portugal conseguiu a vitória por 2-1 com golos de Cristiano Ronaldo e Maniche, ambos na sequência de cantos, sendo o de Maniche um golo épico, e um dos melhores da competição. Jorge Andrade na própria baliza reduziria o jogo. Portugal tinha oportunidade de vingar-se no Estádio da Luz da derrota inicial, portanto todo o país estava mobilizado para o jogo.

Contudo, a Grécia na sua tática comum de defender conseguiu manter as redes invioladas e Charisteas na sequência de um canto haveria por marcar o golo e trazer uma grande desilusão a todo o povo.

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