Novak Djokovic é o actual tenista número um do ranking mundial e um dos melhores de sempre com mais de 60 títulos conquistados, 12 deles em Grand Slam.
Nascido a 22 de Maio de 1987, em Belgrado, Djokovic foi descoberto por Jelena Gencic, uma ex-tenista e jogadora de andebol jugoslava quando o viu jogar com seis anos na altura. Começou a treinar o sérvio mas o seu rápido desenvolvimento no ténis fez com que emigrasse para uma academia de ténis, na Alemanha aos 12 anos para que pudesse adquirir maior competitividade face aos bons índices que já tinham e que foram comprovados mais tarde. Aos 14 anos, já vencia o Campeonato Europeu, em Singulares, Pares e por Equipas. Foi um dos eleitos pelo seleccionador para integrar a equipa da Taça Davis Júnior em 2001 e depois no seu percurso de júnior teve bons resultados, com um total de 40 vitórias contra 11 derrotas, sendo que o melhor resultado, na competição júnior dos Grand Slam, ocorreu no Australian Open, ao chegar às meias-finais em 2004. No ano anterior, já disputava torneios Challenger e Future com os profissionais, sendo que venceu seis torneios entre 2003 e 2005. Depois das meias-finais enquanto júnior, no ano seguinte Djokovic já apareceu no quadro principal da competição australiana, onde foi eliminado na primeira ronda pelo russo Marat Safin. A partir daqui começou-se a trilhar um caminho de sucesso ano após ano e de forma gradual. Em 2006, o sérvio venceu o seu primeiro Torneio ATP, na Holanda e mais tarde, venceu o segundo, na França, entrando para o lote dos 20 melhores tenistas do mundo nesse ano. Entrou nos dez primeiros do ranking ATP em 2007, com um início de época forte marcado por algumas vitórias, como no Estoril Open e as primeiras meias-finais num Grand Slam, em Roland Garros e Wimbledon e chegando à final do US Open, embora tendo perdido para Roger Federer. Perdeu esse, mas no seguinte venceu categoricamente. Djokovic venceu Jo Wilfried Tsonga na final do Australian Open de 2008, conseguindo o seu primeiro de muitos títulos nas grandes provas do ténis internacional, numa altura em que já o 3º melhor no ranking mundial. Depois de ter vencido dois torneios Masters e em Roland Garros ter chegado às meias-finais, as coisas não correram bem em Wimbledon, tendo sido afastado na 2ª ronda pelo russo Marat Safin. Foi aos Jogos Olímpicos de Pequim e depois de ter sido eliminado na vertente de pares na 1ª ronda, termina a prova de singulares com a medalha de bronze conquistada. Seguiram-se as meias-finais no US Open e a conquista do título da Masters Cup, derrotando Nikolay Davydenko na final, encerrando a sua melhor temporada até então. Novak Djokovic passou por dificuldade nos anos de 2009 e 2010 para se impor nos Grand Slam, não tendo conquistado qualquer um deles e o melhor que conseguiu foi a final perdida no US Open de 2010. Contudo teve algumas conquistas importantes, como a conquista da Davis Cup, pela Sérvia e mais sete outros títulos em torneios ATP. Em 2011, Djokovic atingia o Olimpo com a sua melhor época de sempre. O sérvio venceu os torneios Grand Slam de Australian Open, Wimbledon e US Open, cinco torneios Masters, chegou a número 1 do mundo e estabeleceu um novo recorde no que toca aos prémios recebidos pelas vitórias que cada atleta recebe em competição. Começou a época de 2012 a vencer o Australian Open, mais uma vez e poderia ser dos poucos atletas a conseguir o seu próprio Grand Slam de forma consecutiva se vencesse em Roland Garros. Esteve muito perto mas na final, o espanhol Rafael Nadal foi mais forte. Nos Jogos Olímpicos perdeu o jogo referente à medalha de bronze mas chegou à final do US Open e conquistou o ATP WorldTour no final da temporada, recuperando o título de número 1 que a meio da época tinha sido perdido. Em 2013, mais do mesmo, com mais um título no Australian Open e finais perdidas em Wimbledon e US Open no que toca ao ATP World Tour, revalidou a conquista que já tinha conseguido no ano anterior. Em 2014, falhou a conquista de mais um Australian Open, mas foi à final de Roland Garros e venceu em Wimbledon. No final da temporada, chegava o terceiro título consecutivo do ATP World Tour e o seu quarto do cômputo pessoal, com a confirmação de mais um ano como número um mundial. Motivado, no ano seguinte, Djokovic voltava aos triunfos no Australian Open com o seu quinto triunfo na prova, falhava mais uma vez em Paris e ganhava em Wimbledon e nos Estados Unidos. Uma temporada memorável para o sérvio, com estes três torneios Grand Slam ganhos, mais os seis Masters e o ATP World Tour no final da temporada conferiram o estatuto de um dos melhores de sempre ao sérvio. Neste ano de 2016, Djokovic não deu hipóteses aos seus adversários, vencendo os dois primeiros Grand Slam da temporada, completando o seu Grand Slam pessoal, algo que lhe tinha escapado em 2012 e 2015. Depois de se acabar a malapata de Roland Garros, não esteve tão bem em Wimbledon e nos Jogos Olímpicos. Será sempre um dos melhores de sempre.