Michael Schumacher foi um piloto de Fórmula 1, actual recordista de vitórias com sete conquistas no campeonato mundial e a lutar entre a vida e a morte devido a um acidente no esqui.
Começou por competir no karting desde os quatro anos de idade por influência do pai e face à sua capacidade foi recrutado para ser piloto nos campeonatos alemães de promoção. Em 1987, foi campeão da Fórmula Konig e no ano seguinte passou para a Fórmula Ford, onde terminou em 2º desse campeonato. Foi para a Fórmula 3 em 1989, onde terminou no último lugar do campeonato para no ano seguinte, Schumacher se tornar o campeão desta categoria. Em 1991, Schumacher participou em algumas provas do DTM e da Fórmula 3000 japonesa. Schumacher já fazia parte de uma equipa de futuras promessas da Mercedes-Benz para a Fórmula 1 e a sua entrada viria a acontecer pela equipa da Jordan. Um dos pilotos da equipa foi preso e Michael Schumacher fez o lugar do piloto principal e conseguiu a melhor posição da equipa na qualificação em todos os grandes prémios nesse ano de 1991. Na corrida principal do Grande Prémio da Bélgica, o alemão acabava por abandonar mas a sua qualidade tinha ficado provada e Flavio Briatore despediu um dos seus pilotos para albergar o piloto alemão que iria correr o que faltava dessa época e ficaria para as seguintes na equipa da Benetton. Na edição seguinte do Grande Prémio de Bélgica, o alemão vencia uma prova na Fórmula 1 pela primeira vez, em 1992 e no ano seguinte, conseguia o segundo triunfo no Estoril. Em 1994, Michael Schumacher sagrava-se campeão mundial pela primeira vez, sendo o primeiro alemão a atingir tal feito. Dominou por completo, a época de 1994, com oito conquistas apesar da diferença de um ponto para o segundo classificado, Damon Hill. Isto porque Schumacher foi desclassificado duas vezes e excluído de outras duas nessa época que foi assombrada pela morte de Senna e pelas suspeições de favorecimento da FIA em relação a algumas equipas, entre as quais, a Benetton de Michael Schumacher.
O germânico chegava ao título mundial novamente no ano seguinte, conseguindo ainda mais vitórias do que no ano anterior, sendo avassalador durante toda a temporada com nove triunfos em grandes prémios e mais de 100 pontos conseguidos no total e mais de 30 de diferença para o segundo. Foi para uma equipa com mais recursos económicos, a Ferrari, mas em 1996 acabou no terceiro posto do campeonato e em 1997 acabou desclassificado apesar de em pista ter sido o vice-campeão. Esta decisão de afastar Schumacher prende-se com um acidente que o alemão teve com o futuro campeão desse ano, Jacques Villeneuve. Schumacher continuou sem títulos nos anos seguintes. Em 1998, acaba como vice-campeão mundial depois de ter ganho seis corridas e em 1999, uma lesão acaba por fazê-lo perder parte da temporada que lhe poderia dar o campeonato. Em 2000, Michael Schumacher começou muito bem a temporada, conseguindo três vitórias seguidas em grandes prémios dando-lhe uma confiança enorme para vencer mais seis até ao final da época quando se sagrou campeão do mundo. Foi o primeiro de cinco títulos mundiais conseguidos entre 2000 e 2004. Não tinha concorrência à altura e tinha uma equipa que o ajudava a conseguir as vitórias. Durante os cinco anos seguidos em que venceu, foram 48 vitórias no total para o germânico. Destaque para o ano de 2002 em que acabou todas as corridas do calendário no pódio e para o ano de 2004 em que venceu todas as doze provas iniciais que terminou. Nos últimos dois anos de carreira, não conseguiu mais qualquer título, sendo que o último grande prémio que venceu, foi na China, em 2006. Contudo, não foi um abandono definitivo. Isto porque regressaria pele equipa da Mercedes em 2010, onde fez três épocas na equipa germânica, sem qualquer vitória e apenas com um pódio, terceiro lugar no Grande Prémio da Europa, em 2012, último ano definitivo da sua carreira. O ex-piloto alemão detém diversos recordes na categoria máxima do automobilismo, sendo o atleta que tem mais títulos mundiais, o de maior número de corridas ganhas, o de maior número de voltas mais rápidas, o de maior número de pole positions e o de maior número de corridas ganhas num só ano. Entre 1997 e 2006, teve a companhia do seu irmão, Ralf Schumacher, na Fórmula 1, já que correu na Jordan, Williams e Toyota. No final de ano de 2013, sofreu um grave acidente enquanto esquiava, ficando em coma induzido devido à gravidade das lesões que tivera na cabeça. Entretanto, saíra de coma e saiu do hospital estando em casa a tratar da sua recuperação lenta.