Nibali, Vincenzo

Biografia do ciclista italiano Vincenzo Nibali, vencedor das três grandes voltas, mais conhecido por “Tubarão de Messina”, actualmente corre pela equipa Astana.

Biografia de Vincenzo Nibali

O italiano Vincenzo Nibali é um dos mais versáteis ciclistas do pelotão internacional e prova disso são os resultados conquistados, desde vitórias nas três grandes voltas como em clássicas de um dia como a Volta a Lombardia. Nasceu em Messina no dia 14 de Novembro de 1984. Deram-lhe a alcunha de Tubarão, em referência a ambição que demonstra nas corridas e também, relativamente à cidade de Messina, localizada na Sicília.

Começou por se destacar nas provas através das boas prestações nos contra-relógios mas foi melhorando a sua prestação na montanha, o que conduziu a vitórias desde cedo. Mas a principal qualidade de Nibali é o carácter ambicioso que demonstra e que não se poupa a esforços até conseguir. O que também o levou a alguns desentendimentos por qualquer das equipas que passou no seu percurso profissional. Chega a profissional com 21 anos numa das melhores equipas da época, a Fassa Bortolo, fruto de bons resultados conseguidos nas camadas jovens, sobretudo com a selecção italiana. No ano seguinte passa para outra equipa italiana, a Liquigás. No ano de 2006, vence o GP Plouay e uma etapa na Settimana Coppi e Bartali, terminando esta prova no 2º lugar e ainda conseguiu terminar no último lugar do pódio, a exigente Eneco Tour. Em 2007, todas as vitórias obtidas foram na primeira metade da época, sendo que participou pela primeira vez numa Volta a Itália. 2008 foi um ano atarefado para Nibali no qual venceu o Giro de Trentino, antes de ajudar o líder Pelizotti no Giro. Em seguida, vai correr a Volta a França pela primeira vez e termina nos 20 primeiros classificados.

Ano de 2009 significou regularidade para o italiano de Messina e foi o ponto de viragem para o que viria a conquistar mais tarde. Conseguiu duas vitórias em clássicas italianas, mas foi constante durante toda a época com vários resultados nos dez primeiros de provas por etapas, como na Volta a França, Dauphine Libere, Volta ao Pais Basco e Tirreno-Adriático. Chegamos a 2010 e com ele, veio a primeira vitória na geral de uma grande volta, no caso da Volta a Espanha, e sem ter ganho qualquer etapa. Até chegar a esta vitória, o italiano teve um ano em grande. Vence na primeira corrida que faz, Tour de San Luís e depois de algumas corridas interessantes, corre o Giro e ajuda o companheiro de equipa Ivan Basso a vencer a prova e mesmo assim consegue ficar em 3º lugar. Aproveita a rodagem da prova italiana e ganha a Volta a Eslovénia, antes de conseguir a já referida conquista na prova espanhola. No ano seguinte, repete a mesma dose mas sem os mesmos resultados. Termina o Giro como 2º classificado e a Vuelta com um 7º lugar. No ano de despedida da Liquigás, em 2012, o italiano volta a ter um ano de destaque e de muitas vitórias. Tem um início de época forte, em que vence a Tirreno-Adriático, depois de já ter ficado em 2º na Volta a Omã e em 4º no Tour San Luís, além de dois pódios em clássicas das mais importantes do circuito como são a Milão-São Remo e a Liege-Bastogne-Liege. Chega a Volta a França como um dos candidatos e confirma essa ambição dada terminando em 3º.

Mudança de ano, mudança de equipa e com isso, vitória na Volta a Itália, uma das mais ambicionadas vitórias para o ciclista de Messina. Conquista Tirreno-Adriático e Giro de Trentino e, no Giro, não só ganha como dá festival. Vence 3 etapas, sendo já líder da prova ao 8º dia para não mais largar a camisola até ao final. Quase que termina o ano fazendo a dobradinha com a vitória na Vuelta, na qual chegou a ser líder mas não conseguiu bater o experiente Chris Horner.

Para 2014, o objectivo era vencer a Volta a França e conseguiu fazer com uma demonstração de classe. Antes da prova, ganhou os campeonatos nacionais e depois domina a prova francesa, com 4 etapas conquistadas e sem rivais à altura. No ano passado, revalidou o título de campeão nacional mas no Tour não o conseguiu fazer, ficando às portas do pódio. Vai à Vuelta mas é expulso de prova por ter tido ajuda indevida de um carro da equipa cazaque. Acaba o ano, vencendo algumas clássicas italianas, como a Lombardia, um dos monumentos do ciclismo e das clássicas mais duras do final de época.

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