Ciclista espanhol, nasceu na localidade de Pinto a 6 de Dezembro de 1982. Um dos melhores e mais titulados ciclistas da atual geração. Dos poucos atletas que venceu as três grandes provas do ciclismo internacional que são a Volta a Itália, Volta a França e a Volta a Espanha. Conta com 2 vitórias na prova italiana, 2 na corrida francesa e 3 na Volta a Espanha, além de muitas mais conquistas de provas por etapas nestes últimos anos. Mas a vida de Contador não é feita apenas de triunfos. Também é de sofrimento, casos e polémica.
No seu primeiro ano de profissional (2003), Contador vence a crono-escalada que fechava a Volta a Polónia e começava a mostrar os dotes de trepador e de que conseguia resistir bem ao esforço ao longo dos dias de competição. No ano seguinte, tem o primeiro problema e este poderia tê-lo arredado das lides ciclísticas. Numa etapa da Volta as Astúrias, o espanhol tem uma queda que originou várias convulsões e foi levado para o hospital, onde foi diagnosticado com um cavernoma cerebral a que teve de ser operado. A cirurgia correu bem e a recuperação ainda foi melhor pelo que o atleta conseguiu estar a postos para a época de 2005, o que nem todos acreditariam que fosse possível. E não podia começar melhor. Ganha uma etapa no Tour Down Under e aproveita esta onda de vitórias e conquista mais quatro, entre as quais, a classificação geral da Semana Catalã.
Ano de 2006 foi sinónimo de escândalo no ciclismo por causa de doping generalizado. A poucos dias do inicio da Volta a França e, com isso, a maior parte das principais figuras do ciclismo internacional é afetada e Contador também chega a ser constituído arguido. Contudo, dias mais tarde, é ilibado dessa acusação. O natural de Pinto rumou a outra equipa no ano seguinte, a Discovery Channel de Johan Bruyneel. Vence Paris-Nice, a Volta a Castela e Leão e consegue o seu principal objetivo, a conquista da Volta a França. Foi uma vitória com alguma polémica, visto que beneficiou da exclusão do líder da prova, Michael Rasmussen, ter sido expulso à falta de quatro dias para acabar a prova.
Em 2008, regressa à equipa da Astana, onde Johan Bruyneel passa a ser o diretor desportivo e faz a dobradinha, vencendo Giro e Vuelta no mesmo ano, além de mais duas provas de menor dimensão. Em 2009, vem a Portugal correr pela primeira vez, no caso, a Volta ao Algarve que consegue vencer e aproveita o momento de forma do inicio de época para triunfar, novamente, na Volta ao Pais Basco. Consegue vencer a Volta a França pela segunda vez, sendo que foi mais uma vitória onde existiu polémica para o ciclista espanhol, já que dentro da mesma equipa coabitava com o regressado Lance Armstrong, preferido de Johan Bruyneel para vencer a prova e que acabaria na terceira posição.
Mais um ano, mais vitórias, ainda mais polémicas. Tem um inicio de época forte com vitórias no Algarve, Paris-Nice e Castela e Leão e chega a vencer o Tour. Contudo, o ciclista acusou substâncias dopantes numa das etapas e a vitória foi-lhe retirada e o atleta suspenso. A federação espanhola e o próprio corredor não aceitaram a suspensão e foram recorrendo das decisões desfavoráveis que eram tomadas e por isso foi correndo até ao inicio de 2012, altura em que o Tribunal Arbitral do Desporto concluiu que o espanhol tinha que cumprir a pena de 2 anos estipulada. Portanto, as provas onde o ciclista marcou presença desde a Volta a França de 2010 até ao inicio de 2012, simplesmente não contavam. Em 2011, venceu a Volta a Itália, já com as cores da Saxo Bank, mas tal triunfo não chegou a ser contabilizado oficialmente. Quando regressou da suspensão, venceu a Volta a Espanha e uma clássica italiana.
Em 2013, apenas conta com uma vitória numa etapa do Tour San Luís e pensava-se que seria o fim da era de Contador. O espanhol demonstrou, em 2014, que ainda estava com a mesma ambição e pernas de sempre e consegue nove vitórias ao longo da época, entre as quais, a classificação geral da Volta a Espanha. No ano seguinte, estabelece como prioridade, a vitória no Giro e no Tour, sendo que vence a prova italiana e ficou um pouco aquém na corrida francesa. Vai começar o ano de 2016 em terras portuguesas, novamente, no Algarve.