Os Rhizopoda são protozoários que possuem expansões temporárias do citoplasma, os pseudópodes (falsos pés), que lhes permitem movimentar-se e capturar alimento. São, portanto, protistas unicelulares heterotróficos (não são organismos produtores e alimentam-se a partir da ingestão de outros organismos).
Grande parte dos Rhizopoda são organismos de vida livre, mas existem também algumas espécies parasitas e endossimbióticas. Podem ser encontrados em ambientes aquáticos, em solos, areias, em vegetação aquática ou em rochas húmidas. Alguns Rhizopoda albergam simbiontes internos como algas, bactérias ou vírus, porém, a natureza destas interacções não está bem estabelecida. Fazem parte deste grupo organismos unicelulares como as amebas.
Características gerais dos Rhizopoda
A célula é rodeada por uma membrana plasmática que pode apresentar-se revestida por uma camada glicoproteica. Algumas formas, porém, podem formar uma espécie de uma concha externa.
Os Rhizopoda possuem a capacidade de formar apêndices locomotores temporários, os pseudópodes. Estes pseudópodes podem ser tubulares (lobópodes) ou podem constituir extensões mais finas (filópodes).
Possuem mitocôndrias com cristas tubulares e, a maioria, possui um núcleo vesicular. Os padrões mitóticos são extremamente diversos. A reprodução assexuada ocorre por fissão binária e fissão múltipla, enquanto a reprodução sexuada não está confirmada neste grupo.
As células dos Rhizopoda não possuem plastídios. A maioria não armazena hidratos de carbono mas, os que o fazem, armazenam substâncias de reserva em forma de glicogénio.
References:
Brusca, Richard C. and Brusca, Gary J. (2002). Invertebrates. Sinauer Associates, 2ª Edição.