Um organismo ovíparo é aquele cujos embriões se desenvolvem dentro de um ovo fora do corpo materno. Reproduzem-se desta forma répteis, anfíbios, peixes, aves, insectos, moluscos e algumas espécies de aracnídeos.
As fêmeas pertencentes aos grupos de animais ovíparos, depositam os ovos no meio externo, num ambiente protegido dos possíveis predadores. O desenvolvimento do embrião ocorre dentro de um ovo cuja casca o protege do ambiente externo, e depende das reservas nutritivas que tem dentro dele. Os ovos com menos substâncias de reserva pertencem, normalmente, a espécies cuja prole passa menos tempo dentro do ovo e nasce em estado larvar, completando o restante desenvolvimento no meio externo, por etapas de metamorfose (desenvolvimento indirecto). Os organismos ovíparos podem desenvolver-se de forma directa ou indirecta, por holometabolia ou por hemimetabolia.
Os filhotes nascem e saem do ovo quando a casca se rompe. Os que nascem em estado larvar passam a maioria do tempo a alimentar-se e estão bastante dependentes dos recursos alimentares do meio ambiente.
As fêmeas não têm nenhum gasto energético em manter o embrião, contrariamente aos organismos vivíparos, mas a vida deste embrião é mais dependente do ambiente externo, o que pode resultar em taxas de sucesso inferiores de sobrevivência de embriões.
References:
Nihei, S. S. (2004). Sistemática e biogeografia de Muscini (Diptera, Muscidae).
Brusca, Richard C. and Brusca, Gary J. (2002). Invertebrates. Sinauer Associates, 2ª Edição.