Engenharia Genética

Nos últimos anos o progresso científico tem evoluído de forma excecional devido ao surgimento da engenharia genética. A engenharia genética é um termo para o processo de manipulação de genes em um determinado organismo. Envolve frequentemente o isolamento, a manipulação e a introdução do DNA num vetor, geralmente para exprimir um gene. O objetivo é aumentar a utilidade de um ser vivo, introduzindo uma nova caraterística, ou produzindo uma nova proteína ou enzima. A engenharia genética pode ser sinónimo de DNA recombinante, modificação e manipulação genética, clonagem de genes e combinação genética.

A introdução de fragmentos de DNA contendo genes de interesse numa célula só culminará na reprodução da mensagem genética se estes estiverem contidos num vetor de clonagem apropriado. Tais vetores contêm sequências de regulação importantes para que a maquinaria celular possa ler corretamente a informação contida no gene. Os vetores que são responsáveis por este processo podem ser plasmídeos, vírus e outros, também manipulados geneticamente. Como os plasmídeos são sequências circulares de DNA extracromossomais que se reproduzem de forma autónoma tornaram-se, portanto, ideais para a transmissão de informação genética.

A engenharia genética tornou-se valiosa em pesquisas sobre proteínas, onde se podem utilizar técnicas que permitam a perda de função de uma proteína, através da deleção ou inativação do gene que a codifica. Geralmente, apenas um gene do genoma de um organismo é eliminado/inativado de cada vez. Este tipo de experiência é, preferencialmente, feita em organismos simples, unicelulares, onde é mais fácil analisar o fenótipo. Se o organismo com o gene inativado apresentar alguma caraterística incomum, esta será associada à proteína em estudo. Desta forma é possível determinar e analisar defeitos causados por mutações em proteínas. Este método pode ser considerado útil, uma vez que não danifica genes para além do que está a ser estudado.

Existem quatro técnicas, complementares entre si, que são tidas como a base da engenharia genética. Essas técnicas são:

  1. DNA recombinante (DNAr)
  2. DNA complementar (DNAc)
  3. PCR
  4. DNA fingerprint
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