Criogenia humana

De uma forma geral, o termo criogenia refere-se ao ramo da Ciência que se ocupa dos fenómenos que ocorrem a temperaturas muito baixas ou a um processo de conservação de um material ou substância a temperaturas reduzidas.

A prática da criogenia humana consiste em preservar o corpo, para que possa ser ressuscitado no futuro com a sua consciência e personalidade intactas. Este método de conservação é feito na esperança de que dentro de alguns anos os avanços científicos permitam vir a curar patologias que o indivíduo preservado tenha sofrido no passado.

Considerado o pai da criogenia humana, Robert Ettinger foi um cientista americano que fundou o  Instituto de Criogenia (Cryonics Institute) de Clintown Township, em 1976. Em 1962, Robert tinha já apresentado o conceito de criogenia humana no seu livro “The Prospect of Immortality”. Faleceu em 2011 e o seu corpo encontra-se criogenado.

A criogenia é também referida como uma técnica que pode permitir a recuperação de espécies extintas.

O processo

Os indivíduos são conservados a temperaturas que rondam os -150°C ou mesmo temperaturas mais baixas, já que se considera que a estas temperaturas os tecidos e órgãos podem ser conservados por tempo indefinido.

O procedimento envolve a estabilização do cérebro viável do paciente, logo que a pessoa seja declarada morta legalmente (morte cardíaca). Através da criogenia não é possível preservar alguém que tenha sido vítima de morte cerebral. É possível conservar um corpo inteiro ou apenas parte dele. Algumas empresas de criogenia disponibilizam a possibilidade de conservar apenas a cabeça do indivíduo.

Atualmente, as técnicas de criogenia usadas não são consideradas técnicas de congelamento, mas sim de vitrificação. Isto porque o processo envolve a substituição de grande parte da água presente no organismo por outros compostos químicos com uma função protetora. Na vitrificação não ocorre formação de gelo, evitando-se assim os danos causados pelos cristais de gelo a nível celular.

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References:

Cryogenics. Disponível http://www.britannica.com/science/cryogenics. Acedido 24-11-2015

– http://www.cryonics.org/. Acedido 24-11-2015

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