Aos reguladores de desenvolvimento vegetal dão-se o nome de hormonas vegetais, ou fitohormonas. São substâncias orgânicas, produzidas pela planta, distintas dos nutrientes, e que atuam em concentrações muito baixas. Geralmente, encontram-se associadas a outros compostos orgânicos, permanecendo inativas. Estas substâncias, depois de dissociarem-se dessas moléculas estão na sua forma ativa e funcionam como mensageiros químicos, interagindo com proteínas específicas em diversos locais da planta, produzindo uma resposta que influenciará o crescimento e o desenvolvimento do vegetal. Geralmente, as hormonas vegetais são produzidas em outras partes da planta, que não aquelas em que vão atuar sendo depois transferidas para os locais-alvo.
Existem, atualmente, cinco grupos de fitohormonas principais: auxinas; giberelinas; citocininas; ácido abscísico; e o etileno.
As citocininas foram descobertas em 1973. A partir de Zea may isolou-se a zeatina, que é mais abundante hormona deste grupo. São sintetizadas nos meristemas apicais, sendo transportadas pelo xilema. Encontram-se associadas a tecidos com atividade meristemática, entre eles, os tumores. Estas hormonas têm um papel preponderante na regulação da divisão celular, assumindo funções de controlo nesse mecanismo. Para além disso, mobilizam os nutrientes para as folhas e promovem o desenvolvimento dos cloroplastos. São as únicas hormonas que induzem a expansão dos cotilédones, participando, também, no crescimento das gemas laterais. Outro efeito importante, das citocininas, está ligado ao atraso da senescência. A nível comercial têm um papel muito importante no estabelecimento de culturas in vitro, logo na produção de tecidos vegetais.