O termo paranóia deriva de uma palavra grega que significa paranóia. É um termo muito antigo, inicialmente utilizado em psiquiatria e depois pelas mãos de Sigmund Freud, desviado e adotado pela psicologia clinica e pela psicanalise. No século XIX, o termo paranoia englobava o conjunto de delírios, foi estendido por Emil Kraepelin (1856 – 1926). Este psiquiatra reconhecia, ao lado das formas hebefrénicas e catatónicas da demência precoce, uma forma paranóide em que ocorre o delírio pouco sistematizado e acompanhado de inafetividade e que evolui para demência terminal.
Para Sigmund Freud, a paranoia incluía não só o delírio de perseguição mas também a erotomania, o delírio de ciúme, o delírio de grandeza. Já Com Eugen Bleuler (1857 – 1939) encontramos a paranoia ligada ao mecanismo de dissociação.
Em psicologia clinica e em psicanalise atualmente, a paranoia está associada nas suas diversas modalidades delirantes pelo seu caracter de defesa contra a homossexualidade, com Sigmund Freud. Com Mélanie Klein (1888 – 1960) a paranoia surge numa das fases do desenvolvimento psíquico precoce, a posição paranoide, para significar uma forma relacional que se centra em torno do fantasma de perseguição pelos maus objetos parciais.
Palavras-chave: paranoia, Eugen Bleuler, Melanie Klein, Sigmund Freud, Emil Kraepelin, psicanalise, psiquiatria.
Bibliografia:
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