A escolha de objeto ou escolha objetal faz referências à Teoria de Relação de Objeto preconizada por Mélanie Klein (1882 – 1960), em psicanalise. A Escolha de Objeto é entendido classicamente como a ação psicológica – consciente ou/e inconsciente – de eleger uma pessoa ou determinado tipo de pessoa como objeto de amor. É diferente da escolha de objeto infantil, a escolha de objeto pubertária ou o objeto primário. É entendido tradicionalmente como a escolha de objeto adulta.
O termo Escolha deve ser entendido naquilo que é irreversível porque inconsciente ou semi-inconsciente na eleição pelo individuo do tipo de objeto de amor.
Sigmund Freud (1856 – 1939) foi o primeiro autor a falar em escolha objetal a propósito em especial dos seus estudos sobre o narcisismo – “Introdução sobre o Narcisismo”, 1914 – . Este defende que para a escolha de objeto, duas modalidades atuam: o tipo anaclitico e o tipo narcísico. O tipo anaclítico faz referencia à procura de apoio com base em modelos infantis – psicológicos ou psicopatológicos -. O tipo narcísico faz referência à procura de si próprio numa busca incessante pelo conforto da infância. Procura-se o Eu na experiência infantil e não a experiência infantil de conforto e apoio como o tipo anaclítico.
A escolha de objeto surge na obra de Sigmund Freud, também em “Os Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade”, e é tomado como objeto de amor – aquele que é elegido para ser fonte da nossa afeição
Palavras-Chave: Escolha de Objeto, Teoria de Objeto, Sexualidade, Amor Adulto
Bibliografia:
Laplange, J. & Pontalis, J.-B. (1990) Vocabulário de Psicanalise. Lisboa: Editorial Presença ( obra publicada em 1967)