Mário Crespo

Biografia do jornalista Mário Crespo que se destacou pelo seu trabalho como jornalista e pivô informativo na SIC Notícias

Biografia do jornalista, pivô informativo e correspondente, Mário Crespo que foi o único jornalista português acreditado na Casa Branca durante os mandatos de George H. W. Bush e de Bill Clinton

mário crespo

Nome completo: Mário Crespo

Data de nascimento: Nasceu no dia 13 de abril de 1947 (tem 70 anos)

Local de nascimento: Coimbra, Portugal

Nacionalidade: Portuguesa

Ocupação: Jornalista, Repórter, Apresentador de televisão, moderador e colunista

 

Mário Crespo nasceu no dia 13 de abril do ano de 1947 na cidade de Coimbra, na zona centro de Portugal. O jornalista tem 70 anos e foi pivô do programa «Jornal das 9» e apresentou o programa «60 minutos», ambos transmitidos pelo canal televisivo SIC Notícias, um canal temático de informação da estação televisiva portuguesa SIC que foi fundado no dia oito de janeiro de 2001. Além disso, o jornalista Mário Crespo ficou reconhecido por ter cumprido funções como jornalista correspondente da Radiotelevisão Portuguesa (canal público de televisão RTP – Rádio e Televisão de Portugal). Enquanto jornalista correspondente da RTP em Washington D. C. e Nova Iorque, Mário Crespo acompanhou os mandatos de George H. W. Bush, desde o ano de 1989 ao ano de 1993 e de Bill Clinton desde o ano de 1993 até ao ano de 2001.

Mário Crespo é filho de Eduardo Ribeiro Crespo que foi funcionário do Banco Nacional Ultramarino e de Carmen de Assunção Rodrigues de Sousa, que foi professora do Ensino Técnico e Liceal. Nasceu em Coimbra mas passou a infância e a juventude em Lourenço Marques (atual Maputo). Começou a estudar no Liceu Salazar e depois, quando veio para Lisboa residiu no Colégio Universitário Pio XII. Chegou a matricular-se em Engenharia no Instituto Superior Técnico de Lisboa mas desistiu do curso um ano depois da matrícula. Cumpriu o serviço militar obrigatório e no ano de 1970 foi transferido para Moçambique, a seu pedido. Decorria a guerra de independência. Dois anos depois, em 1972 foi colocado no Gabinete de Imprensa Militar do comandante Kaúlza de Arriaga onde desempenhou funções de intérprete e mais tarde foi transferido e integrado no comando das cargas críticas, que controlavam as cargas de cimento que vinham da cidade da Beira e que iam servir para a construção da barragem de Cahora Bassa. Chegou ainda a frequentar o curso de Medicina na Universidade de Lourenço Marques mas abandonou o curso no quarto ano.

Iniciou a carreira no mundo do jornalismo em Joanesburgo, por volta do ano de 1974, quando em Portugal acontecia a Revolução dos Cravos (25 de Abril) como estagiário na rádio «South African Broadcasting Corporation» onde mais tarde chefiou a redação. Anos mais tarde foi para os Estados Unidos da América onde trabalhou como tradutor na «Voz da América», função que deixou passado uns tempos.

Em 1982 regressou a Lisboa, em Portugal, onde ingressou na RTP – Rádio e Televisão de Portugal onde em 1986 apresentou o jornal «Sumário» aos sábados à tarde na RTP 2. Em 89 começou a apresentar o «Jornal das Nove» e em 1990 o «Jornal de Sábado». Em 1991 foi destacado como jornalista correspondente da RTP em Israel. Em agosto de 2000, Mário Crespo ingressou na redação da SIC Notícias como editor de jornalismo internacional, apresentou a demissão à RTP – Rádio e Televisão de Portugal mas só em 2001 é que se estreou na SIC Notícias. Entre janeiro de 2009 e meio do mesmo ano conduziu um programa de entrevistas chamado «Mário Crespo entrevista» que era transmitido na SIC generalista às segundas-feiras depois do «Jornal da Noite». Foi ainda pivô, de segunda à sexta-feira do «Jornal das Nove» da SIC Notícias que era transmitido diariamente às 21 horas. Apresentou ainda o «60 minutos» e foi moderador do programa de debates «Plano Inclinado» que estreou em novembro de 2009 e que era transmitido aos sábados na SIC Notícias. O programa foi suspenso em 2011. Em março de 2014, Mário Crespo apresentou pela última vez o «Jornal das Nove» com uma despedida emocionada e reformou-se. Foi ainda colunista no Jornal de Notícias e tem duas obras publicadas.

Obras publicadas

A Televisão e os Modelos Culturais, Mário Crespo, in Estudos sobre a Globalização da Sociedade Civil (Ensaios de 2004-2005)  (vários autores): Academia Internacional da Cultura Portuguesa, 2008.

A Última Crónica, Mário Crespo: Alêtheia Editores, 2010.

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