Conceito de Economias de Gama
As economias de gama representam ganhos que as organizações obtêm derivados do aproveitamento de sinergias entre recursos e/ou actividades. Por exemplo, diferentes linhas de produtos ou serviços produzidos e/ou comercializados pela organização podem utilizar os mesmos recursos ocorrem ganhos associados a uma maior diluição de custos. O caso dos conglomerados financeiros formados em Portugal após a abertura do sector à iniciativa privada em 1985, utilizando os mesmos canais de distribuição (balcões bancários) para comercialização dos diferentes produtos financeiros (produtos bancários, aplicações financeiras, seguros, leasing, factoring, crédito ao consumo, etc), são um bom exemplo do aproveitamento de sinergias e consequentes economias de gama.
De forma a poder explorar todo o potencial das economias de gama, a organização deve, em primeiro lugar, identificar as várias utilizações possíveis para os recursos (comerciais, tecnológicos, ou outros) que tem disponíveis. É necessário contudo ter em atenção que um aumento demasiado forte da diversidade de operações pode originar custos de complexidade, os quais poderão por sua vez anular os ganhos decorrentes das economias de gama.