As economias de escala representam ganhos, em termos de custos de produção, que as organizações obtêm com o aumento da sua dimensão e da quantidade produzida. Estes ganhos ocorrem devido à existência de custos fixos na produção. Aumentando o nível de produção, esses custos fixos diluem-se por um número maior de unidades produzidas fazendo assim baixar o custo médio de produção.
A existência de economias de escala é a razão que justifica a grande dimensão das empresas pertencentes aos sectores de actividade com elevados custos fixos. Por exemplo, uma refinaria de petróleo necessita de equipamentos de grande dimensão e complexidade tornando os custos fixos muito elevados obrigados as empresas a produzir elevadas quantidades de forma a diluírem esses custos fixos por um número elevado de unidades, baixando assim o custo médio de produção.
Obviamente que os ganhos com economias de escala têm limites: por um lado porque estes são cada vez menores à medida que se aumenta a produção tornando-se insignificantes a partir de determinada altura; por outro lado porque a partir de certa altura são ultrapassados pelos custos de complexidade associados ao aumento de dimensão.