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O que é um Índice de Mercado
Um Índice de Mercado é uma espécie de referencial, que funciona como indicador sobre o estado e a tendência geral de evolução do mercado de capitais que representa, dando indicações sobre o provável sentido de evolução do dito mercado ou, se o índice ser um índice setorial, sobre o provável sentido de evolução de segmentos daquele. Estes índices são constituídos por ‘agregações’ de valores de valores mobiliários do mesmo tipo (ações ou obrigações) e mais representativos do mercado, existindo também índices de volatilidade e índices que procuram refletir o sentimento do investidor. A importância dos índices de mercado para os investidores enquanto referenciais do mercado deve-se ao facto de existir uma forte correlação entre as cotações dos diferentes títulos, isto é, as cotações tendem a seguir um movimento de grupo, desvalorizando-se ou valorizando-se conjuntamente.
Para concentrar a performance de um conjunto de títulos num só indicador, é necessário atribuir um peso à variação nas cotações de cada um desses títulos. Por exemplo, no caso dos índices de ações, a forma mais habitual de atribuir um peso a cada título, é usar a capitalização bolsista de cada empresa ou, por vezes, a capitalização bolsista corrigida pelo free float, isto é, o valor total de ações emitidas que compõem o seu capital social, corrigido das ações que estão colocadas em investidores considerados ‘estáveis’.
Tipos de índices de mercado
Os tipos de índices são determinados pelos mercados que representam, pelo tipo de valores mobiliários que englobam ou pelos setores de atividade das empresas que emitem os ditos títulos. Apresentam-se de seguida os principais tipos de índices de mercado existentes:
Índices Globais – São índices que incluem algumas das maiores empresas do mundo localizadas em diferentes países. Por exemplo, o índice MSCI World, fornecido pela MSCI Inc., avalia 1500 ações de vários mercados desenvolvidos do mundo, sendo normalmente utilizado como referência para os fundos de ações globais.
Índices Nacionais – Os índices nacionais procuram demonstrar o desempenho bolsista de um país específico, refletindo o sentimento geral dos investidores ações que atuam nesse mercado. São bons exemplos de índices nacionais o Dow Jones e o NASDAQ no Estados Unidos da América, o CAC 40 em França, o DAX-30 na Alemanha, o FTSE do Reino Unido, o Hang Seng index em Hong Kong, o Nikkei 225 no Japão, o BOVESPA no Brasil ou o PSI-20 em Portugal.
Índices setoriais – Estes são índices especializados, pensados para medir o desempenho de determinadas indústrias ou sectores de atividade específicos. Um exemplo, entre muito outros, é o caso do Índice Morgan Stanley Biotech, que abrange 36 empresas norte-americanas da indústria da biotecnologia.
Além dos índices referidos, todos eles referentes a mercados bolsistas, existem ainda outros índices não bolsistas mas que têm impacto nas cotações dos títulos, entre os quais: (i) Índices de divisas – avaliam o valor da moeda de um país relativamente a divisas estrangeiras selecionadas; (ii) Índices de commodities – incluem títulos e títulos derivados relativos a commodities; (iii) Índices de sentimento – avaliam as expectativas dos investidores sobre a volatilidade de curto prazo e derivam geralmente de preços das opções.
References:
Silva, Miguel (2013). Bolsa – Investir nos Mercados Financeiros. 1ª Ed. Lisboa: Bookout.