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Conceito de Finanças Éticas
A expressão Finanças Éticas respeita à forma ética ou não ética como as atividades financeiras são dirigidas e os respetivos fins. As questões de moralidade e de ética sempre permearam todas as atividades humanas, e as atividades financeiras em particular não passam imunes a atuações menos éticas.
Apesar disso, as pesquisas científicas de caráter ético em finanças são raras, com as preocupações a centrarem-se sobretudo sobre a regulamentação dos mercados financeiros de forma a conferir-lhe maior justiça e credibilidade. Em exemplo é o estabelecimento de limites de exposição para os diversos agentes económicos em função do risco sistémico. Outro exemplo grande preocupação em suavizar os designados ‘conflitos de agência’ entre corretores e investidores, e que tendencialmente colocam os investidores em desvantagem. Tem sido dada também crescente importância à avaliação do desempenho dos fundos de investimento com preocupações humanas, sociais e ambientais como são os fundos éticos e solidários em contraste com outros fundos de investimento e com os principais índices dos mercados financeiros e de capitais (tais como o Dow Jones, o FTSE 100, o IBOVESPA, etc.). Saber se as atitudes éticas ou socialmente responsáveis levadas a cabo pelas empresas se enquadram dentro do conceito de maximização da riqueza dos acionistas é também uma preocupação crescente de diversas autoridade e instituições.
São várias as razões para o crescente das autoridades e da sociedade em geral pelas finanças éticas. A pressão dos consumidores e da sociedade é sem dúvida a mais relevante. De facto, a mudança nos valores sociais, que cada vez mais colocam as pessoas primeiro e os lucros depois, tornam a atuação ética como um importante fator de competitividade e tornando os procedimentos não éticos altamente prejudiciais em termos de imagem e em termos de impacto nos resultados.