Pelo conceito de franchise ou franquia, entende-se a concretização de um negócio em que uma companhia principal (o franqueado) adquire os direitos de uso da marca, venda, distribuição e processos de implementação, dos produtos de uma ou mais firmas de pequena dimensão (o franqueador). O recente desenvolvimento do franchising nos EUA e no mundo em geral, é caracterizado pelo rápido crescimento do número de estabelecimentos franqueados, aumento da empregabilidade e níveis de venda, e pela proliferação do negócio para além do mundo da restauração e sectores retalhistas, campos estes nos quais o franchising foi historicamente mais prevalente.
A relação entre o franqueador e o franqueado é baseada num contrato que especifica as responsabilidades legais e as expetativas mútuas de cada partido relativamente ao contrato realizado. Contudo, o carácter da relação num franchise é de tão grande proximidade e exclusividade, que tal fator significa que o franqueador e o franqueado partilham inúmeros interesses em comum. O franqueador adquire geralmente meios fidedignos de expandir o seu negócio; o franqueado, por sua vez, adquire um grau confortável de independência, sentimento de propriedade e risco reduzido. Do mesmo modo, o franchising permite a exploração das eficiências típicas das economias de escala, possibilitando a partilha dos custos mais elevados das estratégias de marketing, publicidade e monitorização, por parte da companhia com maior capital. Por norma, estes custos são frequentemente escandalosos para uma empresa de pequeno porte. Durante 80 porcento do tempo, o franqueado compra o negócio ou uma quota do negócio, apesar da companhia principal permanecer como detentora dos direitos. Este padrão conhece variações de acordo com as diversas indústrias.
References:
Birkeland, P. M. (2002) Franchising Dreams: The Lure of Entrepreneurship in America. University of Chicago Press, Chicago.