Tipografia

A palavra tipografia adquiriu vários significados ao longo dos anos, podendo ser o local onde é possível imprimir, a máquina tipográfica (prensa de tipos móveis) ou…

A palavra tipografia adquiriu vários significados ao longo dos anos, podendo ser o local onde é possível imprimir, a máquina tipográfica (prensa de tipos móveis) ou o conceito aqui retratado a criação de fontes tipográficas quer seja manualmente ou digitalmente. A tipografia surgiu no século XV pela invenção da prensa de tipos móveis, que consistia em pequenos “carimbos” (tipos) onde se aplicava tinta e com a ajuda da prensa, por efeito da pressão transmitiam-se para o papel. Assim, depois desta primeira família tipográfica criada, muitas outras surgiram longo dos tempos.

As famílias tipográficas usadas atualmente são inúmeras, sendo as mais comuns as que se encontram em primeira instância instalas nos programas digitais de edição e escrita. Ou seja, fontes como Arial, Verdana, Times New Romam são as mais acessíveis pois são as disponibilizadas gratuitamente. Por outro lado também existem fontes tipográficas que o seu valor de comercialização é bastante elevado, como a Helvética, a Futura e a Frutiger muito utilizadas pelos profissionais do design e da publicidade devido ao seu grau de simplicidade e clareza de leitura e escrita. No que diz respeito aos aspectos técnicos da tipografia esta contém várias vertentes que são necessárias estudar para a compreensão da mesma. A maioria das fontes é constituída por diversas variações sendo as mais usuais light, italic e bold, assim sendo com o mesmo tipo de letra pode-se obter múltiplas alternativas e formar uma família tipográfica. Para além da concessão das vertentes da família tipográfica, as características do desenho da elaboração da fonte são essenciais. A criação de determinadas características dos tipos de letras como caixa alta (maiúsculas), caixa baixa (minúsculas) e até mesmo os sinais de pontuação são importantes e vão influenciar todo o conceito da família tipográfica. Deste modo, na elaboração das fontes estas estão inseridas num grupo classificativo, que entre muitos outros os mais substanciais são com serifas, sem serifas e cursivas. A diferença entre as letras com serifas e as letras sem serifas deve-se integralmente às pequenas extensões nas extremidades das letras que as fontes serifadas contêm e as fontes sem serifas não. Desta forma as letras com serifas conferem um grau de complexidade á sua estrutura que as letras sem serifas não conseguem, contudo estas últimas conquistaram um nível de simplicidade e clareza inigualável. Já no que diz respeito às fontes classificadas como cursivas, estas são todas as letras desenhadas com um carácter manual ou seja, o que popularmente é chamado de caligrafia. Deste modo, a tipografia oferece os mais variados conceitos para uma utilização gráfica, podendo ser destaque em publicações como cartazes, flyers, editoriais (jornais, revistas, livros …), packaging e até mesmo a imagem da marca. A utilização da tipografia de forma adequada á sua comunicação é essencial para um bom entendimento por parte dos receptores, sendo necessário relaciona-la com todos os outros elementos gráficos. A tipografia era conhecida apenas por fornecer as informações necessárias, mas ao longo dos anos esta transformou-se num elemento gráfico decorativo ou até mesmo ilustrativo. Desta maneira, existem publicações como livros ou até mesmo embalagens ilustradas apenas com fontes tipográficas, mostrando todo o potencial da tipografia em termos gráficos e não informativos.

Contudo, e com a gigantesca quantidade de fontes tipográficas que surgiram, é fundamental um conhecimento acerca das mesmas para que o seu emprego seja preparado corretamente. Um dos exemplos esclarecedores são as publicações dos jornais devido à enorme quantidade de informação disponibilizada. Com tal característica, o tamanho da fonte tipográfica é necessariamente mais reduzido e assim a fonte escolhida para as publicações é na maioria dos jornais apresentada com serifas, devido ao seu elevado grau de leitura mesmo em pequenos tamanhos. Para completar, a tipografia deve ser usada de forma a integrar e a valorizar os projetos quer seja através da personalização de cores, tamanhos, técnicas ou estilos para que a sua principal função seja cumprida, a da comunicação.

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