Conceito de Água-Forte
Portugal na Grande Guerra, uma sepultura portuguesa na terra de ninguém, da autoria de António de Sousa Lopes (c. 1918)
Nas artes, a expressão Água-Forte designa uma modalidade de gravura em cujo processo se usa uma agulha ou estilete para gravar um desenho sobre uma camada de cera que cobre uma chapa de metal (a designada matriz, geralmente de ferro, zinco, cobre, alumínio ou latão). A chapa é submersa em ácido, que ataca as linhas do desenho. A cera é então removida e aplica-se tinta sobre a chapa, que penetra nas linhas. O resto da chapa é limpo antes de se pressionar papel sobre ela.
A expressão Água-Forte foi utilizada pela primeira vez no séc. XVII para designar o ácido cítrico diluído em água utilizado neste processo.
Rembrandt é considerado como um dos principais utilizadores desta técnica. Além de Rembrandt, destacam-se também Albrecht Dürer, Lucas van Leyden, Parmigianino e Francisco de Goya.