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Conceito de Romanza
A romanza (palavra italiana) é um título sem qualquer aplicação formal escrita, inicialmente aplicado a composições vocais, mas depois também a instrumentais. Em geral, está conotado com uma tendência pessoal ou afectiva. O termo romance (palavra francesa) ou romanze (palavra alemã) aplica-se ao mesmo tipo de composição.
Percurso histórico
A romanza foi particularmente popular no século XVIII, na França. Uma das mais célebres dessa época é «Plaisir d’amour», escrita em 1784 por Jean-Paul-Égide Martini. O texto foi retirado de um poema de Jean-Pierre Claris de Florian, incluído no romance «Célestine». Os nomes de François-Joseph Gossec, Étienne Méhul e André Grétry são também associados a este tipo de composições.
Ainda no século XVIII, as romanzas começaram a ser utilizadas na música instrumental. Mozart, por exemplo, deu o nome de Romance ao andamento lento do seu «Concerto n.º20» para piano (K446). Beethoven compôs o «Romance para piano e violino n.º1, op.40» e o «Romance para violino e orquestra n.º2, op.50».
A romanza continuou a ser cultivada no século XIX e no século XX. Schumann escreveu «Drei Romanzen». Vaughan Williams recorreu várias vezes ao termo: «The Lark Ascending» para violino e orquestra; Romance» para harmónica cordas e piano»; o andamento lento da sua 5.º sinfonia chama-se romanza. Elgar compôs um Romance para fagote e a 13.º variação de «Enigma» é classificada de romanza.
References:
Kennedy, M. (1994). Dicionário Oxford de Música. Publicações Dom Quixote.
Massin, J. & Massin, B. (1983). História da Música Ocidental. Editora Nova Fronteira, S.A: Rio de Janeiro.