Um soneto diz respeito a uma composição poética composta por catorze versos, divididos, por sua vez, em duas quadras e dois tercetos.
A sua origem é polémica, na medida em que alguns estudiosos atribuem-na aos trovadores provençais, outros ao poeta italiano Giacopo da Lantini e ainda outros a Francesco Petrarca.
Em Portugal, embora o soneto tenha sido introduzido por Sá de Miranda, no século XVI, após uma viagem que empreendera à Itália, foi Luís de Camões quem o elevou ao seu máximo esplendor. De facto, este tipo de composição poética foi bastante privilegiado na época do Renascimento e tornou-se de relevante importância na lírica de cariz amoroso.
Outros poetas de grande nome também trabalharam e cultivaram o soneto e, como tal, valem a pena ser mencionados. No panorama nacional, o destaque vai para Antero de Quental e Bocage e, no panorama internacional, destacam-se William Shakespeare, Guido Cavalcanti, Dante Alighieri e ainda mais recentemente e fora da Europa, Vinicius de Moraes.
