José Régio, pseudónimo literário de José Maria dos Reis Pereira, foi um importante poeta, dramaturgo, romancista, crítico, ensaísta e memorialista português do início do século XX.
Nasceu em Vila do Conde, em 1901, local onde também faleceu, em 1969. Depois de se ter formado em Filologia Românica, começou a conviver com alguns escritores e, em 1927, fundou, com João Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca, a revista e o movimento «Presença». No número um, publicou o seu manifesto «Literatura Viva».
José Régio teve, também, uma colaboração ativa noutras revistas de renome como «Seara Nova», «Vértice» e «Revista de Portugal» e em vários jornais, a saber, «O Comércio do Porto», «O Primeiro de Janeiro» e «Diário de Notícias».
Fundou o Museu Etnográfico de Portalegre, que tem o seu nome, e foi um dos maiores vultos literários da sua época, legando à história da Literatura Portuguesa verdadeiras obras-primas, como é o caso dos «Poemas de Deus e do Diabo» (1925), o romance «Jogo da Cabra Cega» (1934) e os textos dramáticos «Benilde ou a Virgem-Mãe» (1947), «El-Rei Sebastião» (1949) e «A Salvação do Mundo» (1954).