O design editorial é uma área dentro do design de comunicação e design gráfico que abrange todo o tipo de publicações, quer seja por vias digitais ou por suporte físico. A comunicação e os media sociais têm ganho cada vez mais presença na cultura visual do público resultando assim no aumento editorial no contexto do consumo, entretenimento, produções e áreas sociais. Na vida quotidiana deparamo-nos com a presença de variadas publicações quer seja mais direcionado para a informação como para a publicidade. Os instrumentos de comunicação que representam da melhor maneira o design editorial são os jornais, as revistas, os livros, os catálogos, e os folhetos (flyers), quer sejam impressos ou digitais. O tratamento da informação por parte do designer editorial é diferenciada dependendo do âmbito em que atua, pois a comunicação visual varia se o pretendido é representar o entretenimento, a publicidade, a informação ou até a cultura. O design editorial está naturalmente ligado á arte de paginar, pois muito do processo editorial está relacionado com a paginação. Porém, o design editorial também mostra outro tipo de características importantes, como a escolha da capa e contra capa, trabalhando diretamente com autores, escritores ou até mesmo jornalistas, dependendo do material criativo a editar. A publicação de livros é dos primeiros suportes que teve intervenção do design editorial, devida á necessidade de igualdade das várias edições, já que os livros de autor deixaram de ser uma opção viável á grande procura do público. Assim, o livro foi dos primeiros objetos editoriais a utilizar a grelha de organização da informação, sendo que o surgimento de novos tipos de grelhas aconteceu espontaneamente para satisfazer a necessidade da inovação gráfica. No jornal, em que o principal objetivo é informar o leitor de forma clara e concisa, a organização da estrutura é essencial. Neste caso, a colaboração do designer com o jornalista é importante para que o resultado final seja tão informativo como criativo. Curiosamente, na sua maioria, cada jornal tem a sua estruturação própria que utilizam em todas as suas edições, existindo apenas alterações quando há uma mudança gráfica no jornal completo. Já nas revistas, que comparado com os dois casos anteriores é um objeto de leitura relativamente recente, este contém um grafismo mais contemporâneo transformando-se numa matéria tanto de informação como de lazer. Nos folhetos a esquematização é um pouco distinta, já que existe mais liberdade criativa sem a preocupação de planear a estrutura de uma extensa narrativa. Assim, com as soluções de organização mais clássicas, as referências contemporâneas desta nova era e a junção de elementos criativos, fotográficos e representativos dão origem a publicações visuais que cumprem o objetivo de informar, instruir e comunicar.