A sílaba métrica diz respeito à sílaba que é contada nos versos de um poema tal como é ouvida. Neste sentido, difere da sílaba gramatical, na medida em que a contagem das sílabas métricas é feita apenas até à última sílaba tónica do verso que se conta.
Ainda, quando se procede à contagem das sílabas métricas, caso exista uma vogal átona final seguida de uma palavra também iniciada por vogal, dá-se um fenómeno de elisão, ou seja, a primeira vogal desaparece na pronúncia de ambas, resultando, assim, uma fusão, uma única sílaba métrica.
Exemplo:
“Mi / nha es/ pa / da / sem / ba / i / nha”
No que diz respeito à métrica, os versos são classificados do seguinte modo:
- verso com 1 sílaba – monossílabo
- verso com 2 sílabas – dissílabo
- verso com 3 sílabas – trissílabo
- verso com 4 sílabas – tetrassílabo
- verso com 5 sílabas – pentassílabo ou redondilha menor
- verso com 6 sílabas – hexassílabo
- verso com 7 sílabas – heptassílabo ou redondilha maior
- verso com 8 sílabas – octossílabo
- verso com 9 sílabas – eneassílabo
- verso com 10 sílabas – decassílabo
- verso com 11 sílabas – hendecassílabo
- verso com 12 sílabas – dodecassílabo ou verso alexandrino