O Teatro de Sá da Bandeira é um dos teatros mais conhecidos da cidade do Porto, em Portugal, tal como o Rivoli Teatro Municipal, o Teatro Nacional de São João, entre outros.
O Teatro de Sá da Bandeira é um dos teatros que existem na cidade do Porto, no Norte de Portugal Continental. Além disso o Teatro de Sá da Bandeira é um dos mais conhecidos teatros da cidade a par com o Rivoli Teatro Municipal, o Teatro Nacional São João, o Coliseu do Porto entre outros edifícios dedicados a esta arte. O Teatro de Sá da Bandeira localiza-se na cidade do Porto, em Portugal mais precisamente perto da Praça da Liberdade numa rua com o mesmo nome, na Rua Sá da Bandeira. O teatro foi inaugurado com o nome de Teatro Circo, no dia quatro do mês de agosto do ano de 1855 num barracão de madeira que foi mandado construir por D. José Toudon Ferrer Catalon para instalar a sua companhia equestre. Esse barracão foi demolido passado doze anos, no ano de 1867, para ser feito um novo edifício, desta vez em pedra e em cal e que passados dez anos, no ano de 1877, foi substituído pelo edifício onde está instalado hoje em dia o Teatro de Sá da Bandeira. Até ao ano de 1870 a entrada para o teatro foi sempre feita pela Rua de Santo António, através de umas escadas que ainda existem nos dias de hoje. Só nesse ano, em 1870, quando abriu a Rua Sá da Bandeira, é que foi construída a fachada do edifício do teatro e como tal a entrada começou a ser feita através dessa rua e da entrada principal que foi construída. Quando a fachada foi feita o teatro mudou de nome e o Teatro Circo foi substituído para a designação de Teatro – Circo do Príncipe Real.
Além do Teatro São João, o Teatro de Sá da Bandeira foi o teatro mais reconhecido da cidade, naquela época; Lá se apresentaram, em novembro de 1895 peças como «A Dama das Camélias» e «Fedora», de Sara Bernhardt, uma atriz francesa que chegou mesmo a ser reconhecida como sendo a atriz mais famosa da história. Foi também lá que se apresentou pela primeira vez, no Porto, o Animatógrafo «do eletricista Sr. Rousby», em julho de 1896, que Aurélio da Paz dos Reis – pioneiro do cinema em Portugal – apresentou os primeiros filmes realizados por um português. A mudança de nome para o nome pelo qual é conhecido hoje o Teatro de Sá da Bandeira aconteceu no ano de 1910, uma semana depois de ter sido implantada a República em Portugal. Assim, o teatro passou a chamar-se Teatro de Sá da Bandeira e assim ficou conhecido até aos dias de hoje.
O principal mentor do teatro foi Arnaldo Moreira da Rocha Brito, um empresário de livre pensamento que investiu neste teatro até à data do seu falecimento, no ano de 1970, quando completava sessenta anos de gerência do teatro. Arnaldo Moreira da Rocha Brito ficou ainda reconhecido como tendo sido o primeiro arrendatário do conhecido Coliseu do Porto, outra das salas de espetáculos mais emblemáticas da cidade do Porto, cuja gestão durou por oito anos e apenas terminou por Arnaldo não compactuar com a política de Salazar, naquela época de ditadura. O Teatro de Sá da Bandeira destaca-se ainda por ter sido o primeiro teatro da cidade do Porto a usar iluminação elétrica em vez de iluminação a gás para a apresentação das suas peças. No ano de 1899 a Companhia do Teatro Nacional D. Maria II, de Lisboa, apresentou-se no Teatro de Sá da Bandeira e nos cartazes de anúncio do espetáculo podia-se ler precisamente essa informação, que por ser inovadora, era também um ponto forte do espetáculo e da sala onde ele iria acontecer. Os cartazes diziam: “Em todos os espetáculos desta companhia, a sala e o palco são iluminados por luz elétrica, o que proporciona aos espectadores uma temperatura agradável”.
Além do teatro, o edifício contem ainda três lojas e um total de cinco mil metros quadrados de área. Em 2009 esteve à venda por 5.5 milhões de euros e nos últimos anos tem sido alvo de melhoramentos e recuperação externos e internos. É conhecido por ser palco de grandes peças e espetáculos e também como sendo ‘a casa’ do stand up comedy na cidade do Porto, já tendo acolhido (e continua a acolher) espetáculos dos Commédia à la carte e também humoristas a nome individual tais como César Mourão, Fernando Rocha, António Raminhos, Gregório Duvivier, Marco Horácio, etc. Em 2017 a Câmara Municipal do Porto comprou o teatro por um valor total de 2,1 milhões de euros.