Teatro Nacional São João

Apresentação do Teatro Nacional São João, um dos teatros mais importantes da cidade do Porto

O Teatro Nacional São João é um dos teatros mais conhecidos da cidade do Porto, em Portugal, tal como o Rivoli Teatro Municipal, o Teatro de Sá da Bandeira, entre outros.

Fachada principal do Teatro Nacional São João

Fachada principal do Teatro Nacional São João

O Teatro Nacional São João é um dos teatros que existem na cidade do Porto, no Norte de Portugal Continental. Além disso o Teatro Nacional São João é um dos mais conhecidos teatros da cidade a par com o Rivoli Teatro Municipal, o Teatro de Sá da Bandeira, o Coliseu do Porto entre outros edifícios dedicados a esta arte. O Teatro Nacional de São João localiza-se na cidade do Porto, em Portugal mais precisamente na Praça da Batalha, que por sua vez se localiza entre as freguesias da Sé e de Santo Ildefonso, na cidade do Porto.

O Teatro Nacional São João começou por ser conhecido com o nome de Real Teatro de São João, quando, no ano de 1974, foi construída a primeira edificação do seu edifício por ordem de Francisco de Almada Mendonça – Que também realizou obras públicas importantes na cidade do Porto tais como a abertura da Rua do Almeida, a construção do quartel do Campo de Santo Ovídio, na atual Praça da República, a abertura da praça de 9 de abril, a construção deste próprio teatro, das estradas de ligação à Foz do Douro, a Matosinhos, a Leça da Palmeira, Guimarães e a Braga. A Ponte das Barcas entre outras obras importantes para a cidade. O Teatro Nacional São João foi projetado pelo arquiteto de nacionalidade italiana de nome Vicente Mazzoneschi, que inclusive chegou a ser cenógrafo do Teatro de São Carlos em Lisboa. O Teatro Nacional São João foi inaugurado com a peça de comédia «A Vivandeira», no mês de março do ano de 1798 com o objetivo de assinalar o aniversário do príncipe D. João motivo pelo qual nos primeiros anos o teatro foi chamado de «Teatro do Príncipe». A estrutura interior e original do Real Teatro de São João era semelhante à do Teatro de São Carlos e à estrutura dos teatros italianos que naquela altura eram vistos como regras de sucesso e de reconhecimento nesta área da arte. Em 1908 um violento incêndio destruiu completamente o edifício onde estava instalado o Teatro Nacional São João e sem se conformarem com a perda das instalações da sala de teatro, uma comissão organizou-se e começaram as obras de reconstrução do edifício. A obra começou a ser feita no ano de 1911 com um projeto feito pelo arquiteto português e além disso, portuense, José Marques da Silva que esteve inclusive ligado também a outras obras da cidade como a Estação de São Bento, a Casa de Serralves na Fundação de Serralves e o Liceu Alexandre Herculano. O novo edifício que seria a casa do Teatro Nacional São João foi inaugurado no dia sete do mês de março do ano de 1920 e em 1992 foi adquirido por parte do Estado Português.

Interior do Teatro Nacional São João

Interior do Teatro Nacional São João

Atualmente o edifício está totalmente reconstruído e é um dos principais edifícios da cidade e também um dos teatros referência da cidade do Porto e também de Portugal. Lá se realizam eventos como espetáculos culturais, apresentações de peças artísticas de teatro entre outros. É no Teatro Nacional São João do Porto que se realiza o festival PoNTI – Porto Natal Teatro Internacional, um festival que é realizado de forma bienal e que é um festival internacional de teatro que se realiza no TNSJ – Teatro Nacional São João desde o mês de dezembro do ano de 1997, quando aconteceu o espetáculo de estreia. Em 2012 o edifício foi ainda classificado como monumento nacional. O edifício tal como está nos dias de hoje tem um aspecto robusto mas sem um estilo arquitetónico definido. É composto por uma imponente frente que é guarnecida por quatro colunas jónicas entre as quais se abrem três janelas de arco pleno e algumas portas. No interior a decoração da sala de espetáculos e principais salas e salões ficou a cargo dos pintores Acácio Lino e José de Brito e dos escultores Henrique Moreira, Diogo de Macedo e Sousa Caldas.

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