Produtoras de Cinema

Do cinema independente aos grandes aglomerados audiovisuais

O meio audiovisual tornou-se, nos dias de hoje, uma forma de comunicação imprescindível. As imagens em movimento e a capacidade da tecnologia estar sempre por perto, tornam o cinema mais vulgar do que antigamente. O cinema, a nível de tempo recorde, até já ultrapassou a forma de comunicação através da escrita. A capacidade de estar em direto e a expandir para todo o mundo virtual no próprio momento do acontecimento tem trazido uma nova dependência a nível de tempos de informação.

Em Portugal, o cinema potencia esta nova ferramenta e as empresas de cinema sejam elas grandes, médias ou pequenas acabam por adotar a linguagem audiovisual de forma mais recorrente. No nosso país, maior parte das produtoras cinematográficas são produtoras independentes que produzem cinema também ele independente.

Cinema independente designa-se por ser um dos tipos de produção de cinema que resulta da produção de um filme sem a interferência de um grande estúdio de cinema, nem na sua produção, nem na distribuição. Este tipo de cinema, por norma, é distinto ao nível do seu conteúdo, estilo e pela forma característica como os cineastas mostram as suas ideias. Para além das diferenças a nível de estilo artístico e de apoios, são também filmes com baixos orçamentos que resultam na exibição em poucas salas de cinema. No entanto, isto não é regra e há cinema independente com campanhas de marketing muito grandes o que leva à exibição em imensas salas de cinema. Para além das salas de cinema, é nos festivais de cinema que estes filmes são maior parte das vezes exibidos.

Existem também grandes empresas de comunicação audiovisual como é o caso da Plural e da SP Televisão que são empresas contratadas por outros grandes aglomerados como a TVI e a SIC, produzindo para esses canais os conteúdos desejados tanto novelas, séries ou até filmes.

Temos ainda o caso do canal de informação do estado, a RTP, que tem vindo a apostar em produtoras independentes abrindo concursos para novas séries em que as produtoras se podem candidatar e, caso ganhem, o projeto pode ser realizado e financiado pela própria estação pública. Esta iniciativa tem dado uma nova visibilidade a novas produtoras.

Das pequenas e médias produtoras portuguesas podemos destacar a “Cinemate”, “Costa do Castelo Filmes”, “FAUX”, “Leopardo Filmes”, “LX Filmes”, “MGN Filmes”, “O Som e a Fúria”, “Panavideo”, “Rosa Filmes”, “Stopline Films”, “Take It Easy”, “Uma Pedra no Sapato” e a “Vende-se Filmes” que são produtoras que têm “dado cartas” no mundo audiovisual, conquistando novos prémios como o Urso de Ouro na Berlinale (Festival de Berlim) ou com a produção de novos filmes portugueses exibidos em imensas salas de cimena e com comentários bastante positivos.

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