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Tendinopatia é um termo utilizado para descrever a combinação de dor e perda de função originada num tendão.
A estrutura do tendão é complexa e o processo que leva à sua patologia é controverso, uma vez que ainda muito pouco se sabe sobre os mecanismos patofisiológicos do tendão. Esta falta de conhecimento reflete não só a complexidade das lesões associadas aos tendões, mas também as dificuldades de as explorar durante as fases iniciais do desenvolvimento das mesmas.
Sabe-se que as tendinopatias estão frequentemente associadas a alterações na estrutura dos tendões e a alterações na carga a que um tendão está sujeito. Para além da carga cumulativa, a suscetibilidade para a lesão está também relacionada com o envelhecimento dos tecidos, aumento a prevalência das tendinopatias com o aumento da idade. As tendinopatias podem ser persistentes e resistentes ao tratamento, com sintomas que podem permanecer por mais de 15 anos.
A investigação sugere que os processos envolvidos na rutura de um tendão são diferentes dos das tendinopatias. É também possível que o desenvolvimento da tendinopatia seja diferente de acordo com o tipo de tendão. A rutura repentina de um tendão tende a ocorrer em pessoas que não tinham dor previamente, já não acontecendo o mesmo nas pessoas com tendinopatias, que frequentemente apresentam dor incapacitante.
References:
Jull, G. et al (2015) Grieve’s Modern Musculoskeletal Physiotherapy (Fourth Edition), Elsevier (Chap. 10, pp 106-115)