Nasceu em Avellaneda, Santa Fé, na Argentina a 1 de Fevereiro de 1969, Gabriel Omar Batistuta, um dos avançados mais letais da história do futebol, que lhe valeu a alcunha de Batigol. Passou grande parte da carreira em Itália em diversos clubes, com maior destaque para a sua passagem pela Fiorentina.
Batistuta começou desde cedo se mostrou apaixonado por desporto, em criança jogava maioritariamente basquetebol, mas foi no futebol que chamou a atenção dos olheiros locais. Começou no clube local Reconquista que em 1987 defrontou o gigante argentino Newell´s Old Boys, a equipa de Batistuta levou a melhor e o jogador destacou-se, levando-o a transferir-se para o clube. Aos 19 anos, chegava a um dos gigantes argentinos, onde teve como primeiro treinador Marcelo Bielsa. Batistuta tem uma particulares de em três anos ter passado por alguns dos maiores clubes da Argentina, primeiro no Newell´s Old Boys em 1988 e nos anos seguintes, primeiro no River Plate e depois no Boca Juniors, sempre com números positivos, tanto ao nível de jogos como de golos, que sempre acompanham o jogador ao longo de toda a carreira.
As boas exibições no país das Pampas chamaram a atenção do futebol europeu, mais concretamente do italiano. A Fiorentina convencida pelo talento do argentino avançou para a sua contratação e em 1991 viajou para Florença e levou consigo os golos que o notabilizaram. Batistuta viveu diversas fases no clube, uma delas a fase da descida à segunda liga italiana, onde o jogador se manteve no clube e ajudou a subir de divisão no ano seguinte. Foram nove épocas ao serviço dos viola, oito na primeira liga e uma na segunda liga italiana, venceu uma serie B, uma taça e uma supertaça de Itália, sempre com golos a contribuir para estes títulos, Batistuta tornou-se numa lenda do clube, realizou 269 jogos com a camisola viola, que fazem dele o sexto jogador com mais jogos pelo clube, neste período apontou 168 golos, que lhe dão o record de maior goleador da história do clube. Nos anos que esteve no clube fez uma parceria com Rui Costa, considerada uma das melhores do final do século XX.
Em 2000, a Roma, apostada em sagrar-se campeã italiana avançou para a contratação de Batistuta, oferecendo 36 milhões à Fiorentina pelo jogador, os viola, convencidos pela elevada proposta, aceitaram a venda do seu artilheiro, algo que não agradou em nada aos adeptos do clube. Esta transferência prevalece ainda hoje com o record de valor mais elevado pago por um jogador com mais de trinta anos.
Logo na primeira temporada na capital italiana, conseguiu finalmente vencer a Serie A, contribuindo e muito, para quebrar um jejum de 17 anos sem títulos de campeão da formação romana, apontando 21 golos em 32 jogos. Batistuta esteve na cidade eterna duas épocas e meia, além do scudetto na primeira temporada, venceu ainda uma supertaça na temporada seguinte, acabou a abandonar o clube em Janeiro de 2003, rumando ao Inter de Milão. A estadia nos nerazzurri foi curta, apenas meia época com um total de 12 jogos e 2 golos. No verão de 2003 abandona o clube e Itália, país onde esteve um total de doze anos. Aos 34 anos ruma ao Qatar, para actuar no Al Arabi SC, onde esteve durante duas temporadas, a primeira revelou-se extremamente positiva, com mais golos do que jogos, foram 26 golos em 20 jogos, a segunda foi o oposta, participando em apenas 4 jogos e marcando apenas um golo, sendo esta a última temporada como profissional, retirando-se dos relvados aos 36 anos de idade.
Ao serviço da selecção argentina, Batistuta conta com 77 internacionalizações e foi até recentemente o jogador com mais golos pela selecção, com 56, record que foi batido por Lionel Messi. Pela selecção alvi-celeste venceu ainda uma taça das confederações e uma copa América.